Património da Humanidade

UNESCO acrescenta 27 novos Lugares culturais e naturais aos 851 do mapa do património da humanidade

A lista do património da humanidade tem, 27 novos lugares culturais e naturais, a acrescentar aos 851 já existentes. As novas inscrições foram feitas pela UNESCO na reunião do seu comité do património, na cidade canadiana do Quebeque.

Na nova lista , já se sabia que há um sítio que testemunha a expansão portuguesa no Oriente, a fortaleza de Malaca construída após a conquista do território por Afonso de Albuquerque, em 1511. Os 27 novos sítios foram classificados após avaliação de 45 candidaturas. Nela, surgiam cinco países a tentar a sua primeira inscrição no mapa da UNESCO - quatro viram as suas candidaturas aceitas: a Papuásia-Nova Guiné (sítio arqueológico de Kuk), a República de San Marino (centro histórico e monte Titano), a Arábia Saudita (sítio arqueológico Al-Hijr) e Vanuatu, no Pacífico (domínio do rei Mata).

Os novos Lugares dividem-se por 19 de património cultural e 8 de património natural, numa distribuição por vários pontos do globo, da Europa à Melanésia, da África à América Latina, das Ilhas Maurícias à China.

Na Europa, a lista de património cultural integrou o núcleo de habitações modernistas de Berlim, a planície de Stari Grad, na Croácia, as fortificações Vauban, em França, os centros históricos de Mântua e Sabbioneta, em Itália, o centro histórico de San Marino, as igrejas de madeira dos Cárpatos, na Eslováquia, e a linha panorâmica de caminho de ferro Albula-Bernina, entre a Suíça e a Itália. O património natural europeu incluiu a cadeia tectónica da Sardona, na Suíça, as lagoas da Nova Caledónia, em França, e a ilha de Surtsey, na Islândia.

A UNESCO decidiu manter a classificação de Dresden e do Ebro, alertando, no entanto, para os riscos da construção, naquele vale, de uma ponte rodoviária, que virá pôr em causa "a integridade da paisagem e deste lugar" na Alemanha.