Então

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Natal é tempo de Guilhobel



Izabel Campana


Meu avô adorava natal. Aliás, adorava todo tipo de algazarra. Festa, folia, carnaval, ou oba-oba, tava lá o Guilhobel. Mas o natal era a coroação de um ano de festas. A Festa-Mor.
Lampadinhas por toda a casa. Eu nunca disse nada, mas por anos temi um incêndio. Pinheiro escolhido a dedo. Alto, cheio e torto. Sempre. Papai Noel atleticano na varanda. Todo ano.
Quanto mais gente melhor. Ninguém que conhecesse o Guilhobel passava natal sozinho. Todos os avulsos convidados. Além da família, que já era grande. Filhos, netos, agregados, ex-maridos, ex-esposas e ex-namorados.
Coração grande, tinha o Guilhobel. Passava meses a elaborar a ceia. Ponto alto da festa. Cozinhava por uma semana. Leitão por dias na vinha d’alho. Era ceia tradicional, pode-se dizer. Mas sempre com o toque de Midas de Seu Guilhoba na cozinha. Peru, tender, rosbife. Cada carne com seu molho. Um ano teve até papo de peru recheado. Invenção do anfitrião.
Mais uma dezena de acompanhamentos. Arroz à grega, farofa, salada. De sobremesa não tratava. Os convidados que trouxessem. E muita bebida. Uísque, na certa.
Fazia questão de guardanapo de pano, elogio e presente. E de um bom papo. Ele tinha uma centena de histórias que contava e recontava, às  vezes rindo, noutras chorando de saudades.
Certa vez foi velar um amigo, ficou bebendo o morto e esqueceu do enterro.
Noutra, resolveu fumar um cigarro enquanto tocava corneta em um desfile de sete de setembro. Levou pito de um padre. O padre levou corneta no cocuruto.
Inventou visão de Nossa Senhora, fez chover peixe em Morretes e instituiu que cantassem o hino de Antonina antes de servir o barreado no seu restaurante.
Grande humor, tinha o Guilhobel.
Me ensinou muito na cozinha. Até hoje penso nele s empre que preparo um prato. Não tire a segunda casca da cebola! Não lave os cogumelos! Não é assim, Regina! Perfeccionista, tinha uma didática muito própria com os ajudantes. Mas comigo sempre foi um doce.

Quando meu marido o conheceu pela primeira vez, levou uma conversa séria com o velho. O vô foi logo avisando. Você vai namorar minha neta? Então tem que aprender uma coisa. Coitado do Lucas. E continuou: tem que aprender a preparar meu uísque. Copo alto, pouco gelo, ...
Lembro dele sempre que meto o pé na cozinha. Com o fim de ano não é diferente. Natal é tempo de Guilhobel. Grande figura, meu avô. 
 Fonte: Revista IDEIAS
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Grande Figura meu Pai  

Hiroshi Sugimoto


Hiroshi Sugimoto nasceu em 1948 e começou a trabalhar com fotografia em 1976. Suas fotos são quase sempre em PB, elas mostram o tempo em si.










mais de Hiroshi Sugimoto aqui

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Nessa Rua


A vida vista como uma caminhada solitária movida pela força de um amor eterno. Uma nova interpretação da cantiga popular "Se essa rua fosse minha".


quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

O cartaz diz: "Lábios que tocam em bebida jamais tocarão os nossos (lábios)".


Propaganda contra o comércio de bebidas alcoólicas nos EUA, feita em 1919, pouco antes da implementação da Lei Seca



A julgar pelos atributos das modelos, é de se duvidar que alguém tenha se abalado com a ameaça...


fonte:Pé Sujo

VIVAYOU




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Violência contra homossexuais - Drauzio Varella



A HOMOSSEXUALIDADE é uma ilha cercada de ignorância por todos os lados. Nesse sentido, não existe aspecto do comportamento humano que se lhe compare.

Não há descrição de civilização alguma, de qualquer época, que não faça referência a mulheres e a homens homossexuais. Apesar de tal constatação, esse comportamento ainda é chamado de antinatural.

Os que assim o julgam partem do princípio de que a natureza (leia-se Deus) criou os órgãos sexuais para a procriação; portanto, qualquer relacionamento que não envolva pênis e vagina vai contra ela (ou Ele).

Se partirmos de princípio tão frágil, como justificar a prática de sexo anal entre heterossexuais? E o sexo oral? E o beijo na boca? Deus não teria criado a boca para comer e a língua para articular palavras?

Se a homossexualidade fosse apenas uma perversão humana, não seria encontrada em outros animais. Desde o início do século 20, no entanto, ela tem sido descrita em grande variedade de invertebrados e em vertebrados, como répteis, pássaros e mamíferos.

Em alguma fase da vida de virtualmente todas as espécies de pássaros, ocorrem interações homossexuais que, pelo menos entre os machos, ocasionalmente terminam em orgasmo e ejaculação.

Comportamento homossexual foi documentado em fêmeas e machos de ao menos 71 espécies de mamíferos, incluindo ratos, camundongos, hamsters, cobaias, coelhos, porcos-espinhos, cães, gatos, cabritos, gado, porcos, antílopes, carneiros, macacos e até leões, os reis da selva.

A homossexualidade entre primatas não humanos está fartamente documentada na literatura científica. Já em 1914, Hamilton publicou no "Journal of Animal Behaviour" um estudo sobre as tendências sexuais em macacos e babuínos, no qual descreveu intercursos com contato vaginal entre as fêmeas e penetração anal entre os machos dessas espécies. Em 1917, Kempf relatou observações semelhantes.

Masturbação mútua e penetração anal estão no repertório sexual de todos os primatas já estudados, inclusive bonobos e chimpanzés, nossos parentes mais próximos.

Considerar contra a natureza as práticas homossexuais da espécie humana é ignorar todo o conhecimento adquirido pelos etologistas em mais de um século de pesquisas.

Os que se sentem pessoalmente ofendidos pela existência de homossexuais talvez imaginem que eles escolheram pertencer a essa minoria por mero capricho. Quer dizer, num belo dia, pensaram: eu poderia ser heterossexual, mas, como sou sem-vergonha, prefiro me relacionar com pessoas do mesmo sexo.

Não sejamos ridículos; quem escolheria a homossexualidade se pudesse ser como a maioria dominante? Se a vida já é dura para os heterossexuais, imagine para os outros.

A sexualidade não admite opções, simplesmente se impõe. Podemos controlar nosso comportamento; o desejo, jamais. O desejo brota da alma humana, indomável como a água que despenca da cachoeira.

Mais antiga do que a roda, a homossexualidade é tão legítima e inevitável quanto a heterossexualidade. Reprimi-la é ato de violência que deve ser punido de forma exemplar, como alguns países o fazem com o racismo.

Os que se sentem ultrajados pela presença de homossexuais que procurem no âmago das próprias inclinações sexuais as razões para justificar o ultraje. Ao contrário dos conturbados e inseguros, mulheres e homens em paz com a sexualidade pessoal aceitam a alheia com respeito e naturalidade.

Negar a pessoas do mesmo sexo permissão para viverem em uniões estáveis com os mesmos direitos das uniões heterossexuais é uma imposição abusiva que vai contra os princípios mais elementares de justiça social.

Os pastores de almas que se opõem ao casamento entre homossexuais têm o direito de recomendar a seus rebanhos que não o façam, mas não podem ser nazistas a ponto de pretender impor sua vontade aos mais esclarecidos.

Afinal, caro leitor, a menos que suas noites sejam atormentadas por fantasias sexuais inconfessáveis, que diferença faz se a colega de escritório é apaixonada por uma mulher? Se o vizinho dorme com outro homem? Se, ao morrer, o apartamento dele será herdado por um sobrinho ou pelo companheiro com quem viveu por 30 anos?

fonte: artigo de Drauzio Varella foi publicado na sua coluna da "Ilustrada", da Folha de São Paulo, no sábado, 4 de dezembro. 

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Pátria Minha - Chico Buarque, Caetano Veloso, Edu Lobo...



Declamação do poema "Pátria Minha" de Vinicius de Moraes, no Documentário de Miguel Faria Jr. por Chico Buarque, Caetano Veloso, Edu Lobo, Ferreira Gullar, Maria Bethânia e Toquinho


domingo, 5 de dezembro de 2010

Paulo Leminski - Bem no Fundo






Bem no Fundo 
No fundo, no fundo,
bem lá no fundo,
a gente gostaria
de ver nossos problemas
resolvidos por decreto

a partir desta data,
aquela mágoa sem remédio
é considerada nula
e sobre ela — silêncio perpétuo

extinto por lei todo o remorso,
maldito seja que olhas pra trás,
lá pra trás não há nada,
e nada mais

mas problemas não se resolvem,
problemas têm família grande,
e aos domingos saem todos a passear
o problema, sua senhora
e outros pequenos probleminhas.

Não à plástica






por Laura M. Holson


Nos estúdios dos EUA, surge a ''patrulha'' de profissionais que investiga a fundo se os artistas foram ''recauchutados'


Diversos cineastas e diretores de elenco começam a reavaliar a posição de Hollywood em relação aos implantes de seios, botox, lábios com colágeno injetado e todos os tipos imagináveis de cirurgia plástica.
Executivos de TV da Fox Broadcasting já contratam atores de aspecto mais natural da Austrália e da Grã-Bretanha, para evitar as multidões de artistas americanos, de aparêcia juvenil e estranha, que chegam para fazer testes em Los Angeles - e todos com a mesma cara. "Acho que hoje todas as atrizes parecem drag queens ou strippers", exagera Marcia Shulman, supervisora de casting para shows roteirizados da Fox.
Diretores de elenco, como Mindy Marin, que trabalhou no filme Amor Sem Escalas, de Jason Reitman, agora pedem aos agentes de novos talentos que desencorajem seus clientes a se submeterem a plásticas, particularmente as celebridades de mais idade que, ele afirma, começam a perder oportunidades de trabalho porque sua pele é marcada demais ou inchada pelo uso de produtos cosméticos: "O que quero ver é a coisa real."
Os próprios extras (figurantes) precisam passar por uma avaliação. Sande Alessi, que ajudou a montar o cast da série Piratas do Caribe, costuma tirar fotos das atrizes em trajes de banho para que depois as incluam em seus books. Cortesia profissional? Não exatamente. Os realizadores preferem atrizes com seios naturais para filmes de época e históricos. A ponto de a companhia Walt Disney anunciar recentemente que procurava extras para o novo filme dos Piratas, especificando que só deveriam se candidatar mulheres com seios naturais. Com as fotos das candidatas, disse Alessi, "não precisamos perguntar, podemos ver".
Cosmética. Agora, a nova corrente é "menos é mais", inspirada em tendências sociais e tecnológicas conflitantes, afirmam diretores de cinema e profissionais de TV. A "recauchutagem" cosmética continua na ordem do dia: em 2009, foram realizados nos Estados Unidos 10 milhões de procedimentos cirúrgicos e não cirúrgicos, segundo a Sociedade Americana de Cirurgia Plástica Estética. Ao mesmo tempo, a difusão da televisão de alta definição - e o olho treinado do público curioso - tornou mais fácil perceber os enxertos capilares ou as pálpebras costuradas. Nem os homens, evidentemente, estão imunes à promessa de juventude proporcionada por um escalpelo cirúrgico. Mas são as mulheres, o que não deve surpreender, o alvo das verificações mais minuciosas.
Hoje, o botox é um inimigo na Hollywood embevecida pelo cinema em 3D, nesta era pós-Avatar, em que a capacidade de deformar uma boca a ponto de se transformar numa carranca fechada é tão vital quanto conseguir lembrar dos próprios traços. O mais impressionante é como os jovens se viciaram em cirurgia plástica. Em janeiro, a atriz Heidi Montag, foi capa da revista People exibindo os dez procedimentos plásticos a que se submeteu em um único dia. Ela tem 23 anos.
Ridículas. "A era do "Fiquei maravilhosa porque fiz isto" já passou", disse Shawn Levy, diretora e produtora de Uma Noite Fora de Série e Uma Noite no Museu. "É uma coisa ridícula. Dez anos atrás, as atrizes estavam convencidas de que precisavam fazer plástica para conseguir um papel. Agora, na minha opinião, isso as prejudica."
Na internet, o site de celebridades AwfulPlasticSurgery.com mantém o registro dos que recorreram à plástica, para confirmar as suspeitas quanto a quem fez o quê. Quando Alessi estava escolhendo o elenco de O Curioso Caso de Benjamin Button, em 2007, recebeu centenas de "santinhos". No entanto, algumas das atrizes que chegaram para os testes não se pareciam minimamente com as caras das fotos. "Elas tinham esses lábios grossos e testas congeladas", diz ela.
Um ator pode até perder o papel se um diretor desconfia de uma cirurgia, realizada ou programada. John Papsidera, um diretor de elenco dos filmes da série do Batman, disse que ele e um diretor (cujo nome não quis revelar) debateram recentemente se deveriam contratar ou não uma atriz com pouco mais de 20 anos para o papel de uma adolescente que se apaixona. Era uma jovem talentosa e naturalmente bonita. Mas o que desestimulou os diretores foi a suspeita de que, embora tão nova, ela já tivesse feito implante nos seios.
"Olhamos filmes em que ela fazia topless e pensamos, "Talvez" ", disse Papsidera. Não era um filme de época, portanto a autenticidade não era imprescindível. A possibilidade de um implante se tornou "um ponto de referência", afirmou. "A pergunta era: "Quem é esta pessoa que quer ser atriz?" Ela, enfim, não conseguiu o papel.
A perfeição da juventude é valorizada em Hollywood, apesar da aparente "canonização" das atrizes mais velhas como Meryl Streep, Helen Mirren e Betty White. Mas uma atriz talentosa com mais de 35 anos que fez uma cirurgia particularmente bem sucedida ainda pode encontrar trabalho. Nesta idade, o que se critica não é a cirurgia plástica ou o botox - todos fazem, não é? - mas uma plástica mal executada. "Nos bastidores, a gente fala muito", disse Levy, o diretor: "Por que ela fez isso consigo mesma? Ela era linda, fabulosa. Agora não vamos chamá-la."
Julgamentos. Executivos e produtores que criticam os outros por abusarem das plásticas muitas vezes também sentem a mesma pressão para parecerem jovens e atraentes. Portanto, o julgamento que fazem a respeito dos outros não só é subjetivo, como profundamente pessoal. (Vários executivos dos estúdios não responderam aos nossos telefonemas ou não quiseram manifestar sua opinião sobre procedimentos cosméticos.) Carrie Audino, uma diretora de casting de Mad Men, disse: "Há ocasiões em que a gente está numa reunião para escolher um elenco e ouve comentários em que é possível perceber uma postura tendenciosa provocada por certa insegurança pessoal. Como essas pessoas têm problemas consigo mesmas, também têm problemas com os outros".
No entanto, algo sugere que a nova atitude está começando a pegar. Sharon Osbourne, disse em talk show da TV americana que pretendia retirar os implantes de silicone nos seios para dá-los ao marido como pesos de papel. Lisa Kudrow, numa recente entrevista à revista New York, parecia feliz de confessar que o rosto que os espectadores viram num episódio de Cougar Town era o dela, com todas as rugas da idade. "Veja, o tempo corre", ela disse. "Você quer ter uma aparência ótima, mas há uma distinção entre você se parecer com você mesma e parecer um personagem de um filme de Batman". 
/ TRADUÇÃO DE ANNA CAPOVILLA  
fonte: The New York Times - O Estado de S.Paulo

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Coppola: "É difícil eu ver um filme comercial sem a sensação de ter visto aquilo antes"


Em visita ao Brasil, o diretor Francis Ford Coppola fala sobre seu novo filme "Tetro" e critica a indústria cinematográfica, que não abre mais espaço para a experimentação


Maurício de Sousa é eleito para a Academia Paulista de Letras

Renato Luiz Ferreira/AE - Arquvo
Renato Luiz Ferreira/AE
Cartunista Maurício de Sousa ocupará a cadeira 24 da APL


Mauricio de Sousa, o criador da Turma da Mônica, foi eleito nesta quinta (2) imortal pela Academia Paulista de Letras (APL). Ele derrotou o advogado Joaquim Cavalcanti de Oliveira Lima Neto e ocupará a cadeira 24, deixada pelo poeta e jurista Geraldo de Camargo Vidigal, que morreu em agosto.



Sousa é o primeiro quadrinista a conquistar a honraria. “Gostaria de atrair crianças e jovens para conhecerem a Academia e seus representantes”, disse o artista.
A APL é formada por 40 membros. Em sua composição atual, estão nomes como Walcyr Carrasco, Ignácio de Loyola Brandão, Ruth Rocha, Lygia Fagundes Telles, Antonio Ermírio de Moraes, Antonio Penteado Mendonça, Ives Gandra Martins, Raul Cutait, Miguel Reale Jr., Gabriel Chalita, Bolívar Lamounier e Jorge Caldeira, entre outros. A instituição foi fundada em 1909 e hoje é presidida por José Renato Nalini. Sua sede está localizada no Largo do Arouche, Centro e São Paulo.
fonte: Estadão

Trem sujo da Leopoldina


Raquel Trindade, folclorista, declama o poema "Trem sujo da Leopoldina", de autoria de seu pai, Solano Trindade - um dos grandes poetas brasileiros, e o primeiro a escrever especificamente para o público negro do Brasil. Extraído do documentário "Geraldo Filme"





Dica da Lara Sfair

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

"Uma Pedra no Meio do Caminho"


Em vídeo produzido pelo Instituto Moreira Salles, o famoso poema de Drummond "Uma Pedra no Meio do Caminho" é declamado em diversas línguas

Moments



Da prancheta para os cartões-postais



No dia 15, Niemeyer completa 103 anos. E diz não à aposentadoria: continua a desenhar suas curvas, criando outros pontos turísticos no Brasil e no mundo


Clique na imagem para ver a matéria 


O canto da cidade de Jaime Lerner


Esta palestra de Jaime Lerner circula no mundo pela internet. Resume de forma precisa e bem-humorada os conceitos fundamentais de Lerner sobre a vida urbana.


CLIQUE NA FOTO PARA VER O VIDEO



fonte : Blog do Fábio Campana