Então

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Por que Existem o Mal e o Sofrimento Humano? Por Leandro Gomes de Barros



Por que Existem o Mal e o Sofrimento Humano?

Por Leandro Gomes de Barros

" Se eu conversasse com Deus
Iria lhe perguntar:
Por que é que sofremos tanto
Quando se chega pra cá?
Perguntaria também
Como é que ele é feito
Que não dorme, que não come
E assim vive satisfeito.
Por que é que ele não fez
A gente do mesmo jeito?

Por que existem uns felizes
E outros que sofrem tanto?
Nascemos do mesmo jeito,
Vivemos no mesmo canto.
Quem foi temperar o choro
E acabou salgando o pranto?"

Sobre o autor:
Leandro Gomes de Barros nasceu no sítio Melancia,município de Pombal (PB), em 19 de novembro de 1865,morrendo em Recife (PE), em 4 de março de 1918. Foi o primeiro a escrever e editar histórias versadas em folhetos. Atéos 15 anos viveu em Teixeira, centro de poesia popular.

Mudou-se em 1880 para Pernambuco, tendo vivido em Vitória de Santo Antão, Jaboatão e Recife. Começou a escrever em 1889 e, sobrevivendo de folhetos, sustentou uma numerosa família.

domingo, 13 de julho de 2014

Sou nascida na América Latina e ‪#‎tamojuntoMessi‬


Sou nascida na América Latina e ‪#‎tamojuntoMessi‬
Eduardo Galeano descreveu desta forma, histórico processo de subalternização da classe dominante latino-americana:
“Para os que concebem a História como uma disputa, o atraso e a miséria da América Latina são o resultado de seu fracasso. Perdemos, outros ganharam. Mas acontece que aqueles que ganharam, ganharam graças ao que nós perdemos: a história do subdesenvolvimento da América Latina integra, como já se disse, a história do desenvolvimento do capitalismo mundial. Nossa derrota esteve sempre implícita na vitória alheia, nossa riqueza gerou sempre a nossa pobreza para alimentar a prosperidade dos outros: os impérios e seus agentes nativos. Na alquimia colonial e neo-colonial, o ouro se transformou em sucata e os alimentos se convertem em veneno. Potosí, Zacatecas e Ouro Preto caíram de ponta do cimo dos esplendores dos metais preciosos no fundo buraco dos filões vazios, e a ruína foi o destino do pampa chileno do salitre e da selva amazônica da borracha; o nordeste açucareiro do Brasil, as matas argentinas de quebrachos ou alguns povoados petrolíferos de Maracaibo têm dolorosas razões para crer na mortalidade das fortunas que a natureza outorga e o imperialismo usurpa. A chuva que irriga os centros do poder imperialista afoga os vastos subúrbios do sistema. Do mesmo modo, e simetricamente, o bem-estar de nossas classes dominantes – dominantes para dentro, dominados para fora – é a maldição de nossas multidões, condenadas a uma vida de bestas de carga”.
Eduardo Galeano. As Veias Abertas da América Latina. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982. p 14.
Os hermanos argentinos não são bons apenas no Tango e no futebol, eles também batem um bolão na cozinha. É impossível não se apaixonar pelas carnes, alfajores e vinhos dessa culinária maravilhosa...