Então

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Artista chinesa recria obras famosas com legumes

SALADA ARTÍSTICA


'A Liberdade Guiando o Povo', de Eugène Delacroix, tornou-se 'A Liberdade Guiando os Legumes' na recriação bem humorada da chinesa Ju Duoqi. (Fotos: Ju Duoqi)



O quadro 'A Lição de Anatomia do Dr. Tulp', de Rembrandt, virou uma aula do 'Dr. Repolho em Conserva'.



O imponente Napoleão, de Jacques-Louis David, aparece montado em batatas na mostra da Galeria de Fotografia Paris-Pequim.



'Mona Lisa', de Leonardo Da Vinci, nunca pareceu tão saudável como aqui, na tela que Ju chamou de 'Mona Tofu'.



'O Beijo', de Gustav Klimt, também recebeu o toque de Ju Duoqi, que usa legumes e verduras frescos e cozidos.



Andy Warhol, famoso por pintar uma lata de sopa, talvez nunca tenha imaginado ver sua Marilyn Monroe com cabelos de repolho.



No auto-retrato de Van Gogh, Ju Duoqi usou alho poró.



'O Nascimento de Vênus', de Botticelli, foi uma das obras escolhidas pela artista em sua homenagem às mulheres que gostam do lar (Foto: Ju Duoqi)


A artista chinesa Ju Duoqi gosta de brincar com comida. Tanto que ela recriou telas de artistas famosos posicionando com cuidado batatas, gengibre, couve, tofu, cebolas e pepinos.

E ela usa obras como a Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, e O Beijo, de Klimt.

As fotos das obras de Ju Duoqi foram reunidas em uma coleção que ela chamou de Museu do Legume, que está exposta na Galeria de Fotografia Paris-Pequim, na capital chinesa.

A artista descobriu que legumes e verduras não tinham apenas valor nutricional, mas também artístico, há cerca de três anos.

"No verão de 2006, eu comprei alguns quilos de ervilhas e fiquei sentada lá, quietinha, por dois dias, descascando, antes de colocá-las em um arame e transformá-las em uma saia, uma blusa, um adereço para a cabeça e uma varinha mágica. Eu usei controle remoto para tirar uma foto de mim mesma vestida com eles", contou Ju Duoqi.

As diferentes formas e cores dos vegetais, com um pouco de arranjo, alimentam a imaginação da artista. Mas ela não usa apenas frutas e legumes frescos - secos, murchos, em conserva, fritos ou fervidos também são usados no trabalho.

Ela associa os legumes e verduras à vida doméstica e disse que achou "uma forma de vida para as mulheres que adoram a casa".

Ju Duoqi nasceu em 1973, em Chongqing, e estudou na Escola de Belas Artes de Sichuan.

BBC Brasil

segunda-feira, 25 de maio de 2009


Designer Ricardo Saint-Clair
Esta mistura do real com o imaginário definitivamente me fascina, é como poder reinventar o que já existe. Perfeito, adorei!

achei aqui http://www.momastore.org/museum/moma/ProductDisplay_Chalkboard%20Bud%20Vase_10451_10001_58447_-1_11496_11498____78798

sábado, 23 de maio de 2009

Zé Rodrix - Deixa a música mais pobre



Zé Rodrix no Jô-pout pourri
Lançamento dos livros da Trilogia do Templo, românces maçônicos de Zé Rodrix.
CAsa no CAmpo, Soy Latino Americano, Mestre Jonas.

Boa Noite CinderelA( Zé rodrix e Elder BRaga). no programa do Jô.


Zé Rodrix, nome artístico de José Rodrigues Trindade, (Rio de Janeiro, 25 de novembro de 1947 — São Paulo, 22 de maio de 2009)compositor, multiinstrumentista, cantor, publicitário e escritor brasileiro. Estudou no Conservatório Brasileiro de Música, desenvolvendo a característica da multi-instrumentalidade: tocava piano, acordeão, flauta, bateria, saxofone e trompete. Tornou-se conhecido em 1967, ao participar do festival na TV Record daquele ano, acompanhando Marília Medalha, Edu Lobo e o Quarteto Novo em "Ponteio". Na década de 1970, participou da banda Som Imaginário, que gravou com Milton Nascimento. Nessa época, Zé Rodrix compôs junto com Tavito a canção "Casa do Campo", uma de suas composições mais famosas, que foi um grande sucesso na voz de Elis Regina, logo em seguida fez um conjunto de rock rural com Sá e Guarabyra: Sá, Rodrix e Guarabyra, no qual compôs um famoso jingle para a Pepsi, notabilizado pelo verso: "só tem amor quem tem amor pra dar"[1]. Zé Rodrix saiu do trio antes do final da década de 1970, quando passou a fazer parte do grupo Joelho de Porco. Abandonou a música pela publicidade nas décadas de 1980 e de 1990[2]. Em 2001 reuniu-se novamente a Sá e Guarabyra. No início da década de 2000 revelou que era maçom, chegando a lançar a trilogia de livros denominada "trilogia do templo" sobre a Maçonaria[3]. A trilogia é composta dos títulos: Johaben: Diário de um Construtor do Templo, Zorobabel: reconstruindo o templo e Esquin de Floyrac: O fim do Templo. Zé Rodrix morreu às 0h45 minutos do dia 22 de maio de 2009, após sentir-se mal e ser levado ao Hospital das Clínicas, em São Paulo, onde residia.

Mario Benedetti - deixa poesia mais pobre


Mario Benedetti, fotografado por Eduardo Longoni

"A dor e o desgosto não adormecerão tão cedo. Havia Benedetti e deixou de haver', comentou José Saramago no seu blogue. "

O poeta uruguaio Mario Benedetti morreu no domingo 17/05/2009 na sua casa de Montevideu, aos 88 anos, vítima de doença crónica.


Benedetti tinha um estado de saúde frágil e, só no ano passado, foi internado quatro vezes, a última das quais o fez abandonar o livro de poemas em que trabalhava sob o título provisório de ‘Biografia Para Encontrar-me’. Poeta e prosador de reconhecido mérito, era na poesia que se sentia 'mais à vontade'.


ESE GRAN SIMULACRO

Mario Benedetti

Cada vez que nos dan clases de amnesia
como si nunca hubieran existido
los combustibles ojos del alma
o los labios de la pena huérfana
cada vez que nos dan clases de amnesia
y nos conminan a borrar
la ebriedad del sufrimiento
me convenzo de que mi región
no es la farándula de otros
en mi región hay calvarios de ausencia
muñones de porvenir / arrabales de duelo
pero también candores de mosqueta
pianos que arrancan lágrimas
cadáveres que miran aún desde sus huertos
nostalgias inmóviles en um pozo de otoño
sentimientos insoportablemente actuales
que se niegan a morir allá en lo oscuro
el olvido está tan lleno de memoria
que a veces no caben las remembranzas
y hay que tirar rencores por la borda
en el fondo el olvido es un gran simulacro
nadie sabe ni puede / aunque quiera / olvidar
un gran simulacro repleto de fantasmas
esos romeros que peregrinan por el olvido
como si fuese el camino de santiago
el día o la noche en que el olvido estalle
salte en pedazos o crepite /
los recuerdos atroces y los de maravilla
quebrarán los barrotes de fuego
arrastrarán por fin la verdad por el mundo
y esa verdad será que no hay olvido


ESSE GRANDE SIMULACRO

Cada vez que nos dão lições de amnésia
como se nunca houvesse existido
os ardentes olhos da alma
ou os lábios da pena órfã
cada vez que nos dão lições de amnésia
e nos obrigam a apagar
a embriaguez do sofrimento
convenço-me de que o meu território
não é a farândola de outros



Em meu território há martírios de ausência
resíduos de sucessos / subúrbios de luto
mas também singelezas de mosqueta
pianos que arrancam lágrimas
cadáveres que ainda olham de seus hortos
lembranças imóveis em um porão de colheitas
sentimentos insuportavelmente atuais
que se negam a morrer no escuro



O esquecimento está tão cheio de memória
que às vezes não cabem as lembranças
e rancores precisam ser jogados fora
no fundo o esquecimento é um grande simulacro
ninguém sabe nem pode / ainda que queira / esquecer
um grande simulacro abarrotado de fantasmas
esses romeiros que peregrinam pelo esquecimento
como se fosse o caminho de santiago



no dia ou noite em que o esquecimento estale
salte em pedaços ou crepite /
as recordações atrozes e as de maravilhamento
quebrarão as trancas de fogo
arrastarão afinal a verdade pelo mundo
e essa verdade será a de que não há esquecimento


AH LAS PRIMICIAS



Ah las primicias / cómo envejecieron
cómo el azar se convirtió en castigo
cómo el futuro se vació de humildes
cómo los premios cosecharon premios
cómo desamoraron los amores
cómo la hazaña terminó em sospecha
e los oráculos enmudecieron
todo se hunde en la niebla del olvido
pero cuando la niebla se despeja
el olvido está lleno de memoria


AH AS PRIMÍCIAS



Ah as primícias / como envelheceram
como o azar se converteu em castigo
como o futuro se esvaziou de pobres
como os prêmios colheram prêmios
como desamoraram os amores
como a façanha terminou em suspeita
e os oráculos emudeceram
tudo afunda na névoa do esquecimento
porém quando essa névoa se dissipa
o esquecimento está cheio de memória

(texto e poemas traduzidos publicados na revista literária A Cigarra nº. 35, junho 2000, Santo André, SP)


Mario Benedetti nasceu em Paso de los Toros (Departamento de Tacuarembó) Uruguai, em 14 de setembro de 1920. A família mudou-se para Montevidéu quando ele tinha 4 anos, cidade em que passou toda a sua vida, excluindo-se um longo exílio de 12 anos (vividos na Argentina, Peru, Cuba e Espanha).

Às vésperas de completar 80 anos, Benedetti, autor de mais de 60 livros (romances, novelas, teatro, ensaios e poesia), traduzidos em mais de 20 idiomas, é considerado um dos grandes nomes da literatura hispânica da atualidade, com uma bagagem considerável de prêmios mas, inexplicavelmente, ainda muito pouco lido e traduzido entre nós. Com exceção de alguns poucos romances publicados no Brasil, a sua poesia só veio a ser editada em livro no Brasil em 1988 (Antologia Poética, tradução de Julio Luís Gehlen, Editora Record). Ele próprio, considera-se antes de tudo um poeta, gênero onde, seguramente, realiza a sua melhor escritura. O poema "Esse Grande Simulacro" faz parte do volume "El olvido está lleno de memoria", de 1994, no qual, o poeta mantém a fidelidade ao coloquialismo antilírico, uma linha já apontada no seu primeiro livro de poesia, "Poemas de la oficina", de 1956, acrescida, agora, de uma surpreendente elegância lingüística.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Brechó Social

O Brechó Social é uma loja virtual que vende objetos doados por personalidades da moda, cultura esportes com renda revertida para diversas ONGs. O projeto funciona de uma maneira simples: o doador escolhe qual entidade será beneficiada com o valor da venda de sua peça doada, o que garante credibilidade ao projeto.


Nomes como Gisele Bündchen, Kaká, Ronaldo, Ben Harper, Maria Rita, Ana Maria Braga, Carlos Burle, Alexandre Herchcovitch e Pitty, entre outros, já confirmaram sua participação e doaram itens de uso pessoal para o site do Brechó Social, que entra no ar nesta quinta-feira, dia 21 de maio.


www.brechosocial.com.br

quinta-feira, 21 de maio de 2009

"GALHOFA:VÍDEO de CARICATURAS VI"



"GALHOFA:VÍDEO de CARICATURAS VI"
ASSISTA AO FILME "GALHOFA:CARICATURAS VI "-Trata-se de uma compilação de CARICATURAS:São desenhos que acentuam certos aspectos caricatos das pessoas,trata-se de uma representação cômica ,através do traço, de pessoas e fatos. O nosso objetivo sempre foi arrancar a alegria e o riso fácil,inclusive dos corações mais endurecidos!!.Esclarecendo ainda,que a palavra "galhofa" (subst.) significa "risada", "alegria", "fanfarronice", "gozação", "brincadeira ruidosa","zombaria".

Concurso Talento Volkswagen Design - 2009

Concurso Talento Volkswagen Design - 2009
Inicio das inscrições: 04 de Maio de 2009
Fim das inscrições: 31 de Julho de 2009

A possibilidade de estagiar nos estúdios de design da Volkswagen do Brasil. Este é o principal atrativo da 11ª edição do "Talento Volkswagen Design". O concurso é aberto a estudantes universitários do último ano dos cursos de desenho industrial, moda ou arquitetura. As inscrições, gratuitas, e os envios dos projetos, podem ser feitos até 31 de julho no site da empresa.

O tema desta edição é "Volkswagen Urbano" O objetivo é gerar uma reflexão sobre o futuro da mobilidade, estimulando propostas de veículos que priorizem o prazer de dirigir, a redução dos impactos ambientais e sociais e a produção e circulação dos veículos. Os estudos devem ser relacionados ao Shape Design, ou seja, a criação da forma externa e interna do carro; ou Color & Trim - o design de cores e acabamentos do veículo.

O processo seletivo é dividido em três fases. Depois das inscrições e envio de trabalhos, até 31 de julho, haverá os testes de aptidão (em setembro). Dois meses depois, em novembro, ocorrem as apresentações e defesas dos projetos. Ainda em novembro serão anunciados os vencedores. Eles serão os novos estagiários para os estúdios de Design da Volkswagen do Brasil.

O processo seletivo:

Inscrições e envios dos trabalhos - de 4 de maio a 31 de julho
Divulgação dos selecionados para a 2ª fase - 17 de agosto
Teste de aptidão - 18 de setembro (Shape Design)
Teste de aptidão - 25 de setembro (Color & Trim)
Divulgação dos finalistas - 29 de setembro
Apresentação, defesa do projeto e divulgação dos vencedores - 27 de novembro

Mais informações e inscrições

www.vw.com.br/design

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Criações de Stella MacCartney viram filminho

Criações de Stella MacCartney viram filminho

A coleção que a estilista Stella MacCartney assinou para o Net-a-porter, acaba de virar filme. Isso mesmo!

As 23 peças que levam estampa do artista pop Sir Peter Blake e foram divididas em 4 temas. Cada um deles ganhou um lookbook e um filmete.

Os vídeos são inspiradores e levam o nome das partes que compõem a coleção: “Magnólia Tree”, “Poem”, “Island” e “Kites”.

clique aqui para ver http://www.youtube.com/watch?v=ngxvoBbHpjw&feature=PlayList&p=3CFAA12F243E1A2D&index=0

quinta-feira, 14 de maio de 2009

O Leitor (The Reader) - Divã

O Leitor (The Reader)
O que você seria capaz de fazer para esconder um segredo? Resolva este mistério.

A sociedade acredita que é guiada pela moralidade mas isto não é verdade. O premiado diretor de "As Horas", Stephen Daldry, mostra novamente toda sua força nesta história de medos e segredos escondidos pelo tempo. Hanna (Kate Winslet) foi uma mulher solitária durante grande parte da vida. Quando se envolve amorosamente com o adolescente Michael (Ralph Fiennes) não imagina que um caso de verão irá marcar suas vidas para sempre. Livro com sucesso mundial de vendas, "O Leitor" é a uma história que nos levará a questionar todas as nossas mais profundas verdades.

O Leitor (The Reader)



Divã
Depoimento da atriz Lilia Cabral sobre o filme Divã e as motivações de sua personagem Mercedes em procurar um analista para entender porque é feliz.



Divã é a história de Mercedes uma mulher de 40 anos que decide procurar um psicanalista, a princípio por curiosidade, mas acaba transformando sua vida.

Divã

quarta-feira, 13 de maio de 2009

13 de Maio


13 de Maio
Caetano Veloso
Composição: Caetano Veloso

Dia 13 de maio em Santo Amaro
Na Praça do Mercado
Os pretos celebravam
(Talvez hoje inda o façam)
O fim da escravidão
Da escravidão
O fim da escravidão

Tanta pindoba!
Lembro do aluá
Lembro da maniçoba
Foguetes no ar

Pra saudar Isabel
Ô Isabé
Pra saudar Isabé

Ao falarmos em escravidão, é difícil não pensar nos portugueses, espanhóis e ingleses que superlotavam os porões de seus navios de negros africanos, colocando-os a venda de forma desumana e cruel por toda a região da América.

Sobre este tema, é difícil não nos lembrarmos dos capitães-de-mato que perseguiam os negros que haviam fugido no Brasil, dos Palmares, da Guerra de Secessão dos Estados Unidos, da dedicação e idéias defendidas pelos abolicionistas, e de muitos outros fatos ligados a este assunto.

Apesar de todas estas citações, a escravidão é bem mais antiga do que o tráfico do povo africano. Ela vem desde os primórdios de nossa história, quando os povos vencidos em batalhas eram escravizados por seus conquistadores. Podemos citar como exemplo os hebreus, que foram vendidos como escravos desde os começos da História.

Muitas civilizações usaram e dependeram do trabalho escravo para a execução de tarefas mais pesadas e rudimentares. Grécia e Roma foi uma delas, estas detinham um grande número de escravos; contudo, muitos de seus escravos eram bem tratados e tiveram a chance de comprar sua liberdade.

Escravidão no Brasil

No Brasil, a escravidão teve início com a produção de açúcar na primeira metade do século XVI. Os portugueses traziam os negros africanos de suas colônias na África para utilizar como mão-de-obra escrava nos engenhos de açúcar do Nordeste. Os comerciantes de escravos portugueses vendiam os africanos como se fossem mercadorias aqui no Brasil. Os mais saudáveis chegavam a valer o dobro daqueles mais fracos ou velhos.

O transporte era feito da África para o Brasil nos porões do navios negreiros. Amontoados, em condições desumanas, muitos morriam antes de chegar ao Brasil, sendo que os corpos eram lançados ao mar.

Nas fazendas de açúcar ou nas minas de ouro (a partir do século XVIII), os escravos eram tratados da pior forma possível. Trabalhavam muito (de sol a sol), recebendo apenas trapos de roupa e uma alimentação de péssima qualidade. Passavam as noites nas senzalas (galpões escuros, úmidos e com pouca higiene) acorrentados para evitar fugas. Eram constantemente castigados fisicamente, sendo que o açoite era a punição mais comum no Brasil Colônia.

Eram proibidos de praticar sua religião de origem africana ou de realizar suas festas e rituais africanos. Tinham que seguir a religião católica, imposta pelos senhores de engenho, adotar a língua portuguesa na comunicação. Mesmo com todas as imposições e restrições, não deixaram a cultura africana se apagar. Escondidos, realizavam seus rituais, praticavam suas festas, mantiveram suas representações artísticas e até desenvolveram uma forma de luta: a capoeira.

As mulheres negras também sofreram muito com a escravidão, embora os senhores de engenho utilizassem esta mão-de-obra, principalmente, para trabalhos domésticos. Cozinheiras, arrumadeiras e até mesmo amas de leite foram comuns naqueles tempos da colônia.

No Século do Ouro (XVIII) alguns escravos conseguiam comprar sua liberdade após adquirirem a carta de alforria. Juntando alguns "trocados" durante toda a vida, conseguiam tornar-se livres. Porém, as poucas oportunidades e o preconceito da sociedades acabavam fechando as portas para estas pessoas.

O negro também reagiu à escravidão, buscando uma vida digna. Foram comuns as revoltas nas fazendas em que grupos de escravos fugiam, formando nas florestas os famosos quilombos. Estes, eram comunidades bem organizadas, onde os integrantes viviam em liberdade, através de uma organização comunitária aos moldes do que existia na África. Nos quilombos, podiam praticar sua cultura, falar sua língua e exercer seus rituais religiosos. O mais famoso foi o Quilombo de Palmares, comandado por Zumbi.




Campanha Abolicionista e a Abolição da Escravatura

A partir da metade do século XIX a escravidão no Brasil passou a ser contestada pela Inglaterra. Interessada em ampliar seu mercado consumidor no Brasil e no mundo, o Parlamento Inglês aprovou a Lei Bill Aberdeen (1845), que proibia o tráfico de escravos, dando o poder aos ingleses de abordarem e aprisionarem navios de países que faziam esta prática.

Em 1850, o Brasil cedeu às pressões inglesas e aprovou a Lei Eusébio de Queiróz que acabou com o tráfico negreiro. Em 28 de setembro de 1871 era aprovada a Lei do Ventre Livre que dava liberdade aos filhos de escravos nascidos a partir daquela data. E no ano de 1885 era promulgada a Lei dos Sexagenários que garantia liberdade aos escravos com mais de 60 anos de idade.

Somente no final do século XIX é que a escravidão foi mundialmente proibida. Aqui no Brasil, sua abolição se deu em 13 de maio de 1888 com a promulgação da Lei Áurea, feita pela Princesa Isabel.

Fonte:superpesquisa.com

13 de Maio dia de Nossa Senhora de Fátima

Homenagem a Nossa Senhora, com o Título Nossa Senhora de Fátima. Mãe Rainha. Aos devotos de Nossa Senhora de Fátima e a Todos os Devotos da Mãe Rainha, peço a Deus e a Nossa Senhora, Juntamente com seu Filho Jesus , a Sua Benção. Que seu coração seja tocado com o Amor de Maria.
Fiquem na Paz de Deus e da Mãe Maria juntamente com seu Filho Jesus.
Amém.

terça-feira, 12 de maio de 2009

A Terra vista do céu

Imagens de satélite mostram belezas da Terra vistas do espaço



montanha Uluru, no Deserto Vermelho da Austrália, é considerada sagrada para os aborígenes.


A Lapônia, região ao norte da Suécia e dentro do Círculo Polar Ártico, também foi fotografada pelo Centro Aeroespacial da Alemanha.


A exposição também mostra patrimônios culturais, como a cidade de Chan Chan, no Peru, construída em barro.


Entre os locais de beleza natural considerados patrimônio mundial está o Monte Quênia.


A imagem mostra o Parque Nacional de Vulcões, no Havaí, onde estão dois dos vulcões mais ativos do mundo.


Esta foto mostra os intrincados recortes dos fiordes da Groenlândia.


Os recifes de corais ao sul da Flórida também são considerados patrimônio mundial.


A cidade de Berlim, na Alemanha, também aparece como um dos destaques da exposição.

Daniela Fernandes

De Paris para a BBC Brasil



A Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) apresenta em Paris a exposição Vista excepcional - O Espaço observa nosso patrimônio mundial, com 30 fotos em grande formato (2m x 1m) tiradas por satélites que mostram belezas culturais e naturais do planeta.

As imagens foram feitas pelo Centro Aeroespacial da Alemanha a uma altura de 700 quilômetros acima da superfície da terra.

Entre os sítios culturais fotografados, estão as pirâmides de Gizé, no Egito, a antiga cidade de Dubrovnik, na Croácia, Jerusalém e seus muros, além da cidade de Teotihuacan, no México, e Machu Picchu no Peru.

A exposição apresenta várias áreas naturais conhecidas por sua extrema beleza, como o Parque Nacional de Vulcões no Havaí, onde estão dois dos vulcões mais ativos do mundo - o Mauna Loa e o Kilauea - o Parque Nacional do Quênia e o de Kilimanjaro, na Tanzânia, ou ainda a região da Lapônia, no Círculo Polar Ártico, e fiordes da Groenlândia.

A área do Parque Nacional do Jaú, na Amazônia Central, no interior do Estado do Amazonas, uma das regiões mais ricas em biodiversidade do mundo, também foi fotografada pelo Centro Aeroespacial da Alemanha.

Patrimônio

Todos os locais fotografados fazem parte da lista do patrimônio mundial da Unesco.

Segundo a organização, com sede em Paris, o objetivo da exposição é mostrar a importância da utilização da tecnologia espacial de ponta na observação e proteção do patrimônio mundial da humanidade.

A tecnologia conhecida por "teledetecção" (remote sensing, em inglês) é usada para observar a Terra a partir do espaço e permite coletar dados com grande precisão e observar o que ocorre nos sítios protegidos pelo patrimônio mundial da Unesco.

Segundo a organização, o uso das tecnologias espaciais também permite antecipar ameaças às áreas protegidas como fenômenos naturais ou decorrentes da atividade humana (como urbanização crescente e exploração agrícola).

O Centro Aeroespacial alemão colocou sua tecnologia à disposição de países emergentes para ajudá-los a proteger seu patrimônio histórico e natural.

A Unesco utiliza atualmente o satélite por radar alemão TerraSAR-X, que usa tecnologia alemã de ponta para a captação de imagens geo-espaciais.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Caminhos da moda em Firenze




Florença é considerada o berço da cultura do Renascimento e um tesouro de arte e arquitetura, pela sua riqueza de edifícios históricos, monumentos e museus como a Galleria degli Uffizi, a Galleria dell’Accademia, o Bargello e Palazzo Pitti. Mas a majestosa e refinada cidade não fica só nestes monumentos, celebrando a moda no seu conceito mais puro e criativo graças à iniciativa Caminhos da moda em Florença. O evento tende a se voltar para um novo aspecto da cidade e inclui visitas monitoradas nas oficinas artesanais e nos ateliês famosos, integrando o caminho ‘modaiolo’ (da moda) junto com lugares de arte.
O objetivo da prefeitura é o de divulgar e redescobrir um setor, o artesanal, que às vezes é deixado de lado, mas que está permeado da cultura florentina e permite a apreciação do patrimônio extraordinário de beleza e criatividade da cidade.
A iniciativa termina em 16 de junho de 2009 e até esta data os apaixonados poderão escolher entre passeios variados (2 ateliês e um local de arte) com base nas próprias paixões e curiosidades: moda masculina e feminina, vestidos de noiva, moda intima, sapatos e couros, tecidos, bordados, jóias e relógios e perfumes e essências. Os dias disponíveis são as terças e sextas-feiras das 15.30 às 18.30 com um total de 26 ateliês que podem ser visitados gratuitamente.Os caminhos da moda em Floreça podem ser descobertos também no guia realizado em colaboração com Polimoda, distribuído gratuitamente nos ateliês e nas oficinas envolvidas na iniciativa, nos hotéis, nos pontos de informação turística e na Apt.
Foto Flickr

Bauru: coma bem quentinho


Foto: Ormuzd Alves

Ingrediente
Massa
· 1 tablete de fermento biológico
(15 g)
· 2 colheres (chá) de açúcar
· 1 colher (chá) de sal
· 1/4 de xícara (chá) de óleo
· 1 xícara (chá) de água morna
· 1 ovo
· 3 xícaras (chá) de farinha de trigo
· 1 gema batida para pincelar
· Orégano para polvilhar

Recheio
· 150g de presunto fatiado
· 150g de queijo branco fatiado
· 2 tomates cortados em rodelas temperadas com azeite e orégano
· 200g de catupiry

Modo de preparo
Em uma tigela, dissolva o fermento com o açúcar e o sal. Acrescente o óleo, a água, o ovo e misture bem. Aos poucos junte a farinha e trabalhe a massa até ficar homogênea. Acrescente mais farinha se necessário. Sove a massa, divida em 12 porções. Cubra e deixe descansar até dobrar de volume. Abra cada porção com um rolo e recheie com o presunto, o queijo branco, o tomate e catupiry.

Enrole e feche as pontas. Coloque em uma assadeira untada com óleo e deixe descansar por mais 20 minutos. Pincele a gema, polvilhe o orégano e leve para assar no forno pré-aquecido a 200ºC por aproximadamente 30 minutos.

Dica: Para saber se a massa cresceu o suficiente, aperte-a com o dedo, se ficar a marca, está no ponto certo.

domingo, 10 de maio de 2009

De Mãe!


De mãe!
Certa vez perguntaram a uma mãe qual era seu filho preferido,aquele que ela mais amava.E ela deixou entrever um sorriso,respondeu:
"Nada é mais volúvel que um coração de mãe".E como mãe lhe respondeu:o filho predileto,aquele a quem me dedico de corpo e alma é o meu filho doente até que sare
O que partiu,até que volte
O que está cançado,até que descanse
O que está com fome,até que se alimente
O que está com sede,até que beba
O que está estudando,até que aprenda
O que está nu,até que se vista
O que não trabalha até que se empregue
O que namora,até que se case
O que casa até que conviva
O que é pai,até que os crie
O que prometeu,até que cumpra
O que chore,até que cale
E já com o semblante bem distante daquele sorriso completou:
O que me deixou,até que o reencontre




desconheço o autor

sábado, 9 de maio de 2009

Encontro com Arte - Um Passeio pelo Universo do Artista



Zilda Fraletti e Carlos Eduardo Zimmermann convidam profissionais de arquitetura e decoração de interiores, clientes e amigos para um encontro com arte. Seguindo uma tendência internacional, onde os artistas mostram sua própria coleção de pinturas em estudio aberto, Zimermann mostra sua produção artística recente, juntamente com seu acervo particular,composto por peças que revelam a trajetória do artista dentro do panorama nacional.
Não deixe de vir conferir esta oportuna venda de pinturas, objetos e gravuras de:Carlos Eduardo Zimmermann, Carlos Scliar, Siron Franco, Antonio Maia, Enio Lippmann, Guido Viaro, Paulo Roberto Leal e Wilson Piran. Dias : 7 e 8 de maio das 10 às 19h ( quinta e sexta-feira)

9 de maio das 10 às 14h ( sábado) Dia das Mães -
Presenteie com Arte Zilda Fraletti Galeria de

Arte - Av. Batel, 1750 - loja 12 - Design CenterCuritiba -Pr -
Tel. (41) 3026-5999

galeria@terra.com.br
www.galeriazildafraletti.com.br

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Animaestro

Gosta de animação? Um site bacana de referência.


http://animaestro.com/


O homem sem sombra



O peixe com um sorriso



Noitada das garotas:

terça-feira, 5 de maio de 2009

Atlas mapeia alterações climáticas e mostra como enfrentá-las


PUBLIFOLHA: Atlas mapeia alterações climáticas e mostra como enfrentá-las
da Folha Online

As primeiras conseqüências das alterações climáticas já podem ser notadas. No Alasca, por exemplo, os moradores já vêem algumas de suas casas derretendo devido a um aquecimento de 4º C. No mundo já se discute como frear estas mudanças para que elas não cheguem a níveis ameaçadores para a vida no planeta.

Reprodução

Livro faz mapeamento completo do maior desafio do planeta
"O Atlas da Mudança Climática", da Publifolha, apresenta os pontos cruciais que ajudam a entender as causas dessa nova realidade e os possíveis impactos na vida de todos. A publicação é uma fonte valiosa de informação para interessados em questões ambientais, professores, estudantes e responsáveis por políticas públicas e privadas.

O livro trata das conseqüências das mudanças climáticas no futuro próximo, da necessidade de redução da emissão de gás carbônico, além das ações necessárias para evitar catástrofes, entre outras questões.

Ricamente ilustrado com mais de 50 mapas e gráficos, o Atlas traz dados completos de 192 países e apresenta um capítulo especial sobre o Brasil com informações completas sobre as alterações em cada região e discute a participação do país na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) e no Protocolo de Kyoto.

O volume também discute as ações públicas e individuais que podem ser tomadas para reduzir a emissão de gases de efeito estufa e as alterações climáticas.

Os autores

Kirstin Dow é professora associada do Departamento de Geografia da University of South Carolina e pesquisadora sênior convidada do Stockholm Environment Institute. Seus temas de pesquisa são sempre relacionados ao clima, à vulnerabilidade, às mudanças ambientais e à sociedade. Ela é conselheira nacional da Association of American Geographers, colaboradora da Millennium Ecosystem Assessment e investigadora-chefe da rede RISA (Regional Integrated Science and Assessment) da NOAA, que pesquisa sobre o clima.

Thomas E. Downing é diretor do Stockholm Environment Institute, Oxford Office, e colaborador visitante da Queen Elizabeth House, University of Oxford. Na ReFoundation de Munique é catedrático em vulnerabilidade social no Instituto para o Meio Ambiente e Segurança Humana das Nações Unidas. Seus temas de pesquisa estão ligados ao clima e à sociedade. Ele integra o Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima, já dirigiu a Força-Tarefa sobre Vulnerabilidade da International Geographical Union e ainda é conselheiro do Programa de Impactos Ambientais do Comitê para o Desenvolvimento Internacional da Câmara dos Comuns no Reino Unido.

"O Atlas da Mudança Climática"
Autores: Kirstin Dow e Thomas E. Downing
Editora: Publifolha
Páginas: 112
Quanto: R$ 32,00
Onde comprar: Nas principais livrarias, pelo telefone 0800-140090 ou no site da "[Publifolha