sábado, 26 de julho de 2008
Americanos decifram mecanismo que gera aurora boreal e austral
Washington, 24 jul (EFE).- Cientistas americanos afirmam ter decifrado o mecanismo que gera as tempestades cósmicas que causam as auroras boreal e austral e desordenam as operações dos satélites, as redes de abastecimento elétrica e os sistemas de comunicações, segundo um relatório divulgado hoje pela revista "Science".
Além disso, esses fenômenos, também chamados de subtempestades, foram nas últimas décadas uma preocupação permanente para a segurança dos astronautas.
Segundo Vassilis Angelopoulos, professor de ciências da Terra e do Espaço da Universidade da Califórnia, existem duas teorias que tentam explicar a origem das tempestades.
Uma delas diz que o mecanismo desencadeador surge relativamente perto da Terra.
Trata-se da acumulação de grandes correntes de íons carregados e elétrons ou plasma que são liberadas por uma explosiva instabilidade.
A segunda assinala que o mecanismo está mais longe e o processo é diferente.
Quando duas linhas de campo magnético se aproximam devido à carga energética do sol, se chega a um limite crítico em que as linhas se reconectam e transformam a energia magnética em cinética e calor.
Essa energia é liberada e produz uma aceleração dos elétrons do plasma, de acordo com a explicação dos cientistas.
Segundo Angelopoulos, pesquisador do Projeto Themis financiado pela Nasa (agência espacial americana), sua pesquisa determinou que a segunda teoria é a correta.
"Nossos dados demonstram claramente e pela primeira vez que a reconexão magnética" é o fator desencadeante das tempestades cósmicas.
Themis corresponde à sigla em inglês de "História Cronológica de Eventos e Interações em Macroescala de Subtempestades".
O cientista afirma que sua pesquisa obedeceu a necessidade de prever quando ocorrem essas tempestades "para que os astronautas entrem em suas naves" e "possam desligar os sistemas dos satélites para que não sejam danificados". EFE
O fotógrafo britânico Mark Humpage, especialista em fotos de fenômenos climáticos, conseguiu registrar imagens raras da Aurora Boreal, no Pólo Norte.
Humpage passou seis dias na região de Karasjok, no Círculo Polar Ártico, para realizar as imagens do fenômeno luminoso, criado a partir do impacto de partículas elétricas transportadas pelo vento solar no campo magnético terrestre.
O choque cria um brilho, normalmente de coloração verde, amarela ou violeta, observado nos céus durante a noite nas regiões próximas aos pólos.
As Auroras Boreais são raras, e os cientistas estimam que a probabilidade de vê-las é maior no período entre setembro e outubro e de fevereiro a março.
Devido a escuridão no período da noite nestas regiões, o registro de imagens das Auroras Boreais são tarefa difícil e as fotos dos fenômenos são raras.Desempenho
Dos seis dias passados na região, quatro foram utilizados para conhecer a área e escolher a melhor posição pra fazer as fotos.
Para capturar as imagens, Humpage ficou duas noites inteiras fotografando o fenômeno em Karasjok, onde a temperatura registrava -20º C.
Segundo ele, as imagens "são espetaculares, mágicas e contínuas". Devido à falta de luz durante a noite, cada exposição demorava de 30 segundos a até quatro minutos.
"Foi uma das imagens mais incríveis que já vi", conta o fotógrafo. "Havia rios de cores se movendo e cobrindo o céu todo de horizonte a horizonte", conta.
BBC Brasil
Aurora Borealis - Northern Lights
A slide show of northern light photographs taken by me in Interior Alaska (Fairbanks and North Pole) over the last few years.
Music (c)Bob Shafto www.bobshafto.com
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