Então

sábado, 18 de outubro de 2008

GARRINCHA

Nome completo Manuel  dos Santos ou simplesmente Garrincha
Data de nasc. 18 de outubro de 1933
Local de nasc. Pau Grande-Magé, Brasil.
Falecido em 20 de janeiro de 1983
Local da morte Pau Grande-Magé, Brasil.
Apelido Mané
O anjo das pernas tortas
A alegria do povo





«Se há um deus que regula o futebol, esse deus é sobretudo irônico e farsante, e Garrincha foi um de seus delegados incumbidos de zombar de tudo e de todos, nos estádios.»
Carlos Drummond de Andrade



Existem dois tipos de gênios: o gênio humano e o gênio divino. O gênio humano é aquele homem que eu ou você seríamos, se apenas fossemos dezenas de vezes melhores do que realmente somos. Não existe mistério em como sua mente funciona. Uma vez que entendemos o que eles fizeram, nós temos a certeza de que poderíamos também tê-lo feito. Já os gênios divinos são diferentes. Eles estão, usando o jargão matemático, num plano ortogonal ao nosso, e, portanto, o funcionamento de suas mentes é, para todos os propósitos, incompreensível. Mesmo depois de entendermos o que eles fizeram, o processo pelo qual eles o fizeram ainda é incompreensível.





As pernas tortas do anjo
Uma das características marcantes que envolvem a figura de Garrincha relaciona-se à uma distrofia física: as pernas tortas. Numa perspectiva frontal, por exemplo, sua perna esquerda, seis centimetros mais curta que a direita, era flexionada para o lado direito, e a perna direita, apresentava o mesmo desenho. Afirma Ruy Castro em seu livro que já teria nascido assim, mas há vários depoimentos no sentido que tenha sido seqüelas de uma poliomielite.



Ao Anjo das Pernas Tortas
de Vinícius de Moraes

A um passe de Didi, Garrincha avança
Colado o couro aos pés, o olhar atento
Dribla um, dribla dois, depois descansa
Como a medir o lance do momento.

Vem-lhe o pressentimento; ele se lança
Mais rápido que o próprio pensamento
Dribla mais um, mais dois; a bola trança
Feliz, entre seus pés - um pé-de-vento!

Num só transporte a multidão contrita
Em ato de morte se levanta e grita
Seu uníssono canto de esperança.

Garrincha, o anjo, escuta e atende: - Goooool!
É pura imagem: um G que chuta um o
Dentro da meta, um l. É pura dança!




Manuel Francisco dos Santos, o Garrincha, é considerado um dos maiores talentos da história do futebol. O gênio da ponta-direita do Botafogo (RJ), nascido em Pau Grande, no Rio de Janeiro, encantou o mundo com seu estilo original de jogar, com seus dribles abusados e zombeteiros, com sua velocidade desconcertante e com suas jogadas ao mesmo tempo divertidas e belíssimas. Jogou 60 partidas pela Seleção Brasileira e encantou o mundo em três Copas do Mundo: da Suécia (1958) e do Chile (1962), das quais o Brasil foi campeão, e da Inglaterra (1966). Com Garrincha, o Brasil obteve 52 vitórias e sete empates. No final de carreira, jogou também no Corinthians, Flamengo, Olaria e em outros times brasileiros e estrangeiros. Estava com alguns quilos a mais e o joelho arrebentado. Morreu devido à cirrose hepática em 1983.



Infância: o apelido "Garrincha"
De origem humilde, com quinze irmãos na família, Manuel dos Santos é natural de Pau Grande, distrito de Magé (Rio de Janeiro). Sua irmã o teria apelidado de Garrincha, fazendo uma associação com um passarinho muito comum na região serrana de Petrópolis, conhecido por este nome.



Primeiros brilhos da estrela
Bandeirão em homenagem a Garrincha no Engenhão, estádio do Botafogo, em 2008.
Com catorze anos de idade começou a jogar no Esporte Clube de Pau Grande e seu talento, já manifestado, despertou a atenção de Arati: um ex-jogador do Botafogo. Após uma breve passagem por um time de Petrópolis foi treinar no time da Estrela Solitária. Não se sabe com certeza quem o levou a fazer um teste no Botafogo, mas nos minutos iniciais do primeiro treino, ele teria dado vários dribles em Nílton Santos, o qual já era um renomado jogador.



Vida pessoal
Garrincha casou-se com Nair, namorada de infância, com quem teve oito filhos. No entanto manteve relacionamento longo com Elza Soares e em 1965 deixou a esposa para morar com Elza. A sociedade da época se escandalizou com a relação de Elza e Garrincha e imprensa passou atacá-los.



Jogador profissional
Na maior parte de sua carreira Garrincha defendeu o Botafogo (no período de 1953-1965) e a Seleção Brasileira (de 1957-1966). Jogou alguns meses no Sport Club Corinthians Paulista (1966) e no Clube de Regatas do Flamengo (1969), em sua, quase acabada, final de carreira. Jogou por pouco tempo no Olaria (1972). Teve uma partida disputada pelo Vasco, em um amistoso contra o Bangu, marcando um gol nesta partida. Sua contratação não foi fechada pela equipe cruzmaltina devido a sua má condição física e foi devolvido ao Sport Club Corinthians Paulista após o supracitado amistoso.



Jogou sessenta partidas pelo Brasil entre 1955 e 1966. Em todos os seus jogos, participou de apenas uma derrota (de 3 a 1 para a Hungria na Copa de 66). Com Garrincha e Pelé jogando ao mesmo tempo, o Brasil nunca perdeu.
Mesmo na Seleção Brasileira, Garrincha nunca abandonou sua forma irreverente de jogar. Voltava a driblar o jogador oponente, no mesmo lance, ainda que desnecessariamente, só pela brincadeira em si.
Nos clubes, jogou 614 vezes, marcando 245 gols pelo Botafogo. Também atuou pelo Corinthians, Flamengo e o Olaria no Brasil, e pelo Atletico Junior da Colômbia. Sua carreira profissional se prolongou de 1953 a 1972.
Garrincha foi derrotado pelo alcoolismo, faleceu em 20 de janeiro de 1983

2 comentários:

AsLines disse...

Ainda está pra nascer um jogador com tamanha habilidade como o Garrincha. Ele foi, é e será, o melhor jogador do mundo

OBALDO disse...

BOA NOITE GENTE . O GARRINCHA PRA MIN DISPENSA COMENTARIOS, QUEM DUVIDAR QUE ELE FOI O MAIOR , E AINDA É O MAIOR JOGADOR QUE O MUNDO JÁ VIU,DEVE REVER SEU CONCEITOS SOBRE FUTEBOL.
O MANÉ NOA É PRESCISO DE EU OU VC FALAR BEM DELE,APENAS ASSISTAM AOS VÍDEOS QUE ELES CONTAM TUDO.É ISSO AI.