Então

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Somos todas umas vacas



Somos todas umas vacas
Vamos falar de vícios? Não estou falando das drogas lícitas e ilícitas, não. Estou falando dos vícios do dia-a-dia, que nos fazem prisioneiras de nós mesmas a pessoas ou situações... Alguns deles são inocentes e nos fazem bem. Outros revelam o lado mais dark desse rebanho bovino...

Há vacas viciadas em roupas, sapatos, bolsas. Esse tipo de bovina viciada é quase um lugar-comum. Eu mesma, acho que nunca tenho calças jeans ou sapatos ou lingerie suficiente.

Há outras coleguinhas de pasto viciadas em chocolate. Mea-culpa, novamente: como o doce quando estou feliz, quando estou triste... Todo dia é dia, toda hora é hora!

Existem vaquinhas viciadas em adrenalina... Vacas indomadas e radicais, não têm a palavra medo no dicionário... Eu queria ser assim, mas faço mais a linha, hum, digamos, vaca pacata... Se bem que, até outro dia desses, não andava de moto... Não foi uma nem duas vezes que dispensei um cara por causa do meio de transporte. Agora, cruelmente privada desse vício - a moto foi roubada, fico, num surto de abstinência, olhando todas as motocicletas que passam... Ah, que saudade no vento no rosto... Gente, a vontade de andar é tanta que me pego quase dando mole pra motoboy, hehehehe! Eu disse quase, tá?

Há vícios mais prosaicos: o vício da novela, o vício da chapinha... Há vaquinhas viciadas em bronzeamento... Em ginástica. Em dietas de emagrecimento. Em fofocas. Em trabalho. Em internet. Em futebol - ah, delícia, esse vício eu assumo.

Não podemos esquecer no lado mais negro do vício bovino: vacas viciadas no passado, vacas viciadas em sofrimento...

Mas de todos os vícios, queridas, o mais perigoso e talvez o mais delicioso, sem dúvidas, é o vício em um homem. Não estou falando de vacas viciadas em sexo, não. Não estou falando de vício em homens. Mas do vício num homem só. Naquele homem. No homem da sua vida - ou naquele que a vaca acha que é o homem da sua vida. Essa droga pode inebriar. Mas também pode nos deprimir. Vício poderoso, traz efeitos colaterais como emburrecimento, tontura, humores alterados e alternando entre altos e baixos. Taquicardia e rubores. A síndrome de abstinência é perigosíssima: nos faz procurar por um vício substituto... Algumas vezes dá certo. em outras... Hum, ledo engano. Nos voltamos, com mais certeza ainda, para aquele vício...

Então, colegas de pasto... Recomendo parcimônia. Baby steps. Calma... Avaliem muito bem a "mercadoria", antes de ficarem viciadas. Tenham certeza. O estrago pode ser grande, pode ser necessário intensificar outros vícios para se esquecer do primeiro. Daí, haja chocolate, chapinha, fofoca e comprinhas para se recuperar... Nessas crises, queridas, não dispensem a companhia de amigas. Para um detox completo, nada melhor do que sair para ver, ser vista e divertir-se. Mas dê um tempo antes de entregar-se a outros, digo, outras "drogas".


Gente, só para atualizar: cansei do homem simples e direto. Retiro o que eu disse sobre ele. Não vou mais sair com ele. Não por ele ser assumidamente cafa. Com isso em convivo numa boa. Mas... Decididamente, prefiro os complicados... Quase não olho mais quando chega uma mensagem no celular. E todo dia chegam várias... Mas sempre são do homem simples, nunca de quem importa...
Bom, lá vou eu, me arrumar para "fazer a exposição da minha figura na night carioca"... Beijos, e juízo no final de semana!

Encontrei este texto na net. Não tinha autor, mais achei otimo e adorei o humor.

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