Então

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Terapia? Eu? Não, não sou louco!




Por Patricia Mendonça

Terapia? Eu? Não, não sou louco!

Terapia???? Eu???? Não, eu não sou louco!

Quem nunca ouviu uma reação indignada, até ofendida como esta, ao sugerir a alguém que busque tratamento psicológico?

É muito comum. E a coisa mais incoerente que se pode dizer.
Aos pacientes resistentes, sempre disse o seguinte: louco não procura ajuda.
O indivíduo que reconhece a necessidade de rever suas atitudes, de pedir ajuda, é aquele consciente de sua importância e de sua influência sobre o meio em que vive.

Quantos casamentos poderiam ter sido equilibrados (melhorados ou terminados) com a ajuda de um terapeuta?

Quantos relacionamentos entre pais e filhos poderiam ter sido mais gratificantes e frutíferos?

Quantas promoções no trabalho alcançadas por meio de uma mudança de atitude?

Quantas vidas seriam mais saudáveis emocionalmente?

Além do preconceito e desconhecimento sobre o assunto, existem sim outros empecilhos. O preço é um deles. Para a maioria é caro e no serviço público ou nas Universidades é muito demorado conseguir uma vaga, e em geral, a questão, quando surge, é urgente. Os convênios oferecem um número insuficiente de sessões... Então, o lance é negociar com o terapeuta!

Também é importante que quem procura terapia, tenha conhecimento da possibilidade de escolher entre as técnicas existentes a que mais lhe satisfaz, a mais adequada ao seu jeito de ser e suas necessidades.

De uns 20 anos prá cá, ficou mais comum, pessoas famosas dizerem aos 4 cantos que fazem 'análise", palavra meio genérica, mas que em geral se refere à Psicanálise, técnica de longuíssima duração, muito eficaz, mas que nem todo mundo leva adiante por tempo suficiente. Porém, existem muitas técnicas no mercado como a Terapia Cognitiva, A Psicoterapia Breve, Lacaniana, Psicanálise Junginiana, Psicodrama.... e também há a possibilidade de escolher técnicas individuais ou em grupo. Aliás, este é outro problema do serviço público, a quase total adesão a terapia de grupo, não adequada para todos os casos, e menos aceita por um grande número de pessoas.
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Um comentário:

GRUPO EMPRESARIOS PIRACICABA disse...

fico impressionado com a resistencia de uns e ao status que da a outros
"tenho que falar com meu terapeuta"