Mercedes Sosa - Hermano dame tu mano
Por Sérgio Vaz
: “Retornarán los libros, las canciones que quemaron las manos asesinas.” Por Sérgio Vaz
Que, no futuro, as crianças cubanas possam brincar na Plaza Orlando Zapata.
Quem sabe até a futura Calle Yoani Sánchez desemboque na Plaza Orlando Zapata.
E aí poderão se juntar os poemas de Pablo Milanés e Sílvio Rodriguez, grandes artistas, que tiveram – como tantos e tantos e tantos da minha geração – o sonho de ver um mundo novo, um homem novo; acreditaram na revolução, puseram seu talento para cantar a revolução.
Os sonhos de Pablo Milanés e Sílvio Rodríguez provaram-se ser apenas e tão somente o que eram: sonhos. A revolução que eles defenderam em suas belíssimas músicas revelou-se, ao fim e ao cabo, apenas mais uma ditadura, cruel, sanguinária, assassina. A única diferença entre a ditadura de Castro e as ditaduras de Hitler, Mussolini, Franco, Salazar, Stálin, Pinochet, foi o fato de que durou mais.
Quando uma ditadura caquética mostra enfim sua cara, é como o retrato de Dorian Gray, como as múmias dos filmes do Império: evapora-se o sonho, mostra-se o horror.
Todas las voces " Mercedes Sosa
Passei a admirar muito Yoani Sánchez; não conhecia Orlando Zapata, morto após 85 dias de greve de fome em um dos cárceres da ditadura do regime putrefato de Fidel, mas já o admiro também.
Assim como Pablo Milanés e Sílvio Rodríguez, sou apaixonado pelas praças liberadas após o horror, o terror das ditaduras, e pela possibilidade de que a praça enfim vá reconciliar as pessoas que pensam de maneira diferente.
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Fonte: 50 anos de Textos
Mercedes Sosa - Duerme Negrito
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