SALVADOR 460 anos
História - Fundada em 29 de março de 1549, Salvador foi a primeira capital do Brasil, posição que manteve durante 214 anos (1549-1763). A Baía de Todos os Santos era conhecida pelos navegadores portugueses desde 1501; sua localização estratégica na costa brasileira propiciava as ligações Portugal - Brasil - África - Ásia e a eqüidistância entre as regiões Norte e Sul do país, aliada às condições requeridas para o abrigo seguro e a correta manobra das embarcações.
De acordo com o historiador José Nilton Carvalho isso determinou a escolha como local ideal para a construção da capital do Brasil. O conjunto arquitetônico colonial de Salvador é de grande importância para a história, tanto que possui o título de "Patrimônio Histórico e Artístico da Humanidade", conferido pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Ao longo dos três primeiros séculos posteriores ao descobrimento do Brasil, Salvador serviu de palco para os acontecimentos mais marcantes do país e se transformou na principal localidade do Atlântico Sul. Em 1501, uma expedição de reconhecimento à terra descoberta por Pedro Álvares Cabral deparou-se com uma grande e bela baía - batizada de Baía de Todos os Santos pelo navegador Américo Vespúcio, por ter sido descoberta no dia 1º de novembro. Ela tornou-se, então, uma referência para navegadores e um dos pontos mais conhecidos e visitados no litoral do Novo Mundo.
Caramuru - Alguns registros históricos da época relatam ocorrências, como a saga do português Diogo Álvares, em 1510. Náufrago de uma embarcação francesa, ele foi acolhido pelos indígenas Tupinambás da região e chamado de Caramuru. Posteriormente, tornou-se membro influente da comunidade, formou as primeiras roças de cana-de-açúcar e algodão e casou-se com uma índia, batizada com o nome de Catharina Paraguaçu (filha de um cacique da tribo Tupinambá).
Caramuru desempenhou importante papel na implantação do Governo Geral. Em 1549, o rei de Portugal D. João III nomeou o militar e político Tomé de Sousa para ser o governador-geral do Brasil e decidiu enviá-lo à missão no dia 12 de fevereiro do mesmo ano.
A armada, capitaneada pela nau Conceição, trazia mais de mil pessoas nela e em outras duas barcas: Salvador e Ajuda, duas caravelas e um bergantim. Depois de 56 dias, a esquadra aportou no porto de Vila Velha - cidade fundada pelo donatário da capitania hereditária da Bahia, Francisco Pereira Coutinho - e foi recebida com festa pelos Tupinambás e por Caramuru.
Com o trabalho dos negros, a cidade prosperou por influência econômica das atividades portuárias e da produção de açúcar, do fumo e do gado do Recôncavo. Em 1583, Salvador tinha duas praças, três ruas e cerca de 1.600 habitantes. A riqueza da capital atraiu a atenção de estrangeiros, que promoveram expedições para conquistá-la, já que participou do ciclo da mineração como provedora de víveres e escravos.
Ativismo - Em 1638, mais uma tentativa de invasão, desta vez de Maurício de Nassau, não obteve êxito. Salvador permaneceu na condição de Capital da América Portuguesa até 1763, quando este foro foi transferido para a cidade do Rio de Janeiro. A consciência libertária da população de Salvador deu origem a vários movimentos de contestação, com destaque para a Conjuração dos Alfaiates, em que um grupo de revoltosos inconformados com o domínio português, tentou fundar a República Baiense.
"Em 1823, mesmo depois da proclamação da Independência do Brasil, a Bahia continuou ocupada pelas tropas portuguesas, no dia 2 de julho do mesmo ano, o exército nacional entrou na cidade pela Estrada das Boiadas, atual Liberdade. A data passou a ser referência cívica dos baianos, comemorada anualmente com intensa participação popular." Concluiu o historiador.
Quase três séculos depois, com a fuga da família real de Portugal, então em guerra com a França de Napoleão, Salvador se transformou na primeira capital do país, sendo por muitos anos a sede administrativa da colônia. A presença dos escravos trazidos da África para trabalhar na cultura da cana-de-açúcar culminou por estabelecer uma forte miscigenação que se refletiu não só nas raças, mas nas variadas e profundas expressões humanas.
Adelmario Coelho - Bahia, forró e folia
PARABÉNS SALVADOR
CURITIBA 316 anos
A Cidade conta
que teve curvas e poeiras.
Teve retas e ladeiras!
Teve o próprio tempo
acolhendo milhares de pátrias!
É tão longo teu futuro!
É tão cedo teu abrigo!
Deram a ti muitos predicados:
de ócios e lidas,
de sóis e companhias,
de manhãs geladas e
mãos frias.
Deram a ti um "rosto" e
outros tão diferentes!
A Cidade, talvez, já soubesse
da pressa dos chegantes
e declarou-se ordeira.
Ela te abre um domingo
de sol, um entardecer
profundo, olhares
do mundo.
Ela te busca em ruas
molhadas, em manhãs
orvalhadas, em noites
e madrugadas quentes.
Curitiba romântica,
antiga, moderna e real
brincando com nossos
modelos.
Curitiba que escuta
o apito do trem ao
lado dos andantes
matutinos.
Quantos amores!
Quantas flores!
Quantos verdes!
Quantos encontros!
Quantas gentes!
Quantos brasileiros!
Quantos estrangeiros!
Falam de ti e tu
a revelar-se na lealdade
preterida de viver!
!Parabéns Curitiba!
!Nós te amamos!
Poema de Marília Bahr
Vida Em Gotas
Março de 2009
Fotos antigas de curitiba que deixam saudades. Imagens Fotoarkivo.com.br e pessoas que publicaram na rede . Edição : Guilherme Sade
Fotos antigas de curitiba que deixam saudades.
Imagens Fotoarkivo.com.br e pessoas que publicaram na rede .
Edição : Guilherme Sade
Eu gosto de Curitiba
Eu gosto de Curitiba , trilha sonora "Não dê pipoca ao turista"
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Um comentário:
Thanks for the historical record and the videos. Thats amazing and there is a lot I didnt know about Salvador. I know a little about Bahia and that because have been reading books by Jorge Amado.
Best wishes
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