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O crítico literário despeja ironia sobre o ateísmo de Dawkins e Hitchens.
Gravado na Flip, a Festa Literária de Paraty, a conversa do correspondente Silio Boccanera com o polêmico crítico literário Terry Eagleton já começou incendiária. Ao ler um artigo do Sunday Times que apresenta Eagleton como “marxista, religioso, velho e punk”, o entrevistado rebateu: “Depois dessa apresentação sensacionalista, na qual eu pareço um boxeador peso-pesado, não espere que eu pule em volta do palco como um gorila! Espero que sejamos intelectualmente sérios aqui!”
É por essas e outras que Eagleton mantém a fama de polêmico e combativo, já que transita pelos dois lados do balcão: o da produção e da crítica literária. Autor de mais de 40 livros que falam desde Shakespeare até Walter Benjamin – o livro mais conhecido aqui no Brasil é “Teoria da literatura: uma introdução”, em que fala dos românticos do século XIX até os autores pós-modernos – Eagleton lançou recentemente “Reason, faith, and revolution: reflections on the God debate” (Razão, fé e revolução: reflexos no debate sobre Deus”, no qual critica severamente o ateísmo e autores como o biólogo evolucionista Richard Dawkins e o jornalista Christopher Hitchens. Os dois são conhecidos pelas obras em que negam a existência de Deus e pelas críticas às religiões.
Não perca a segunda parte da entrevista com Terry Eagleton na próxima segunda-feira, dia 8 de novembro, às 23h30.
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