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segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Lampião e Maria Bonita - Xilogravura de José Lourenço



A xilogravura popular é uma permanência do traço medieval da cultura portuguesa transplantada para o Brasil e que se desenvolveu na literatura de cordel. Quase todos os xilogravadores de expressão em nosso país, principalmente no Nordeste, provêm do cordel. Entre os mais importantes presentes no acervo da Galeria Brasiliana estão Abraão Batista, José Costa Leite, Amaro Francisco e José Lourenço.



JOSÉ LOURENÇO GONZAGA
Nasceu em Juazeiro do Norte, a 10 de setembro de 1964.

Levado pelo avô, cortador de papel para tipografia São Francisco, onde iniciou-se nas artes gráficas, no final dos anos 70.

Teve uma experiência como agricultor e voltou ao antigo oficio, no inicio dos anos 80, na gráfica então rebatizada de Lira Nordestina.

Começou cortando capas de folhetos. Daí evoluiu para trabalhos de maiores formatos.



Retoma a xilogravura popular e revisita iconografia nordestina.

Fez um album sobre a vida de Padre Cícero, uma via sacra e vários trabalhos onde a realidade da região se faz presente e ganha uma expressão a partir de um artista enraizado autoditada e profundamente comprometido com a madeira e suas nuances. Atualiza uma tradição e abre caminhos para novas propostas.

É um homem vigoroso, com um trabalho consistente, elogiado pela critica e sem perder suas raízes do Juazeiro do Norte.



Exposições Realizadas:
Arte e Produções Populares - Centro de Humanidades da UFC, Pátio Interno, Área 2-20 a 22 de dezembro de 1989.
Xilogravuras de José Lourenço, MAUC 13 a 29 de setembro de 1990.

Banco do Brasil - Ag Juazeiro do Norte, 22 a 31 de outubro de 1990.
Centenário do Município de Pacajus, novembro de 1990.

Paixões de Cristo, MAUC, 26 de março a 14 de abril de 1991.

Impressões. Cordel / Xilogravura. Galeria Alliance Français (Brooklin, São Paulo), 1 a 25 de Outubro de 1991.

Xilogravura Utilitária do Ceará - Casa de Xilogravura, Campos do Jordão (SP), 4 de janeiro a 23 de fevereiro de 1992.

Premiação:
Premio Xilogravura no XIII Salão de Abril, promoção da Fundação Cultural de Fortaleza, 9 de Abril a 15 de maio de 1991.

Principais trabalhos
Capas de mais de 70 folhetos de Cordel
Rótulos de produtos do Cariri, matrizes usadas em Folderes, volantes, cartazes.


fonte Editora Coqueiro e Museu de Arte da UFC

Um comentário:

Anônimo disse...

Muito bom seu Blog,parabéns Wilson Lima