sábado, 31 de outubro de 2009
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Mehmet Ozgur - Faz obras com fumaça
O fotógtafo turco Mehmet Ozgur produz obras de arte usando fumaça de cigarro.
O trabalho de Ozgur consiste em sobrepor, meticulosamente, várias camadas de fumaça até formar uma "tela".
Quer + de Ozgur entre : http://www.mehmet-ozgur.com/
Fonte: Clube de Criação de São Paulo http://www.ccsp.com.br/
domingo, 25 de outubro de 2009
Domingo - Fotos para lavar a alma
Fotos para lavar a alma
http://www.clarklittlephotography.com/
Clark Little - Slideshow Tour Fall 2009
http://www.clarklittlephotography.com/
Clark Little - Slideshow Tour Fall 2009
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Teoria do divertimento
We believe that the easiest way to change people's behaviour for the better is by making it fun to do. We call it The fun theory. Do you have an idea that uses fun to change behaviour? Enter now for the chance to win €2500. http://www.thefuntheory.com
Acreditamos que a maneira mais fácil de mudar o comportamento das pessoas para o melhor é torná-lo divertido de fazer. Nós a chamamos de teoria do divertimento. Você tem uma idéia divertida que usa a mudança de comportamento? Entre agora para a chance de ganhar € 2500. http://www.thefuntheory.com
Acreditamos que a maneira mais fácil de mudar o comportamento das pessoas para o melhor é torná-lo divertido de fazer. Nós a chamamos de teoria do divertimento. Você tem uma idéia divertida que usa a mudança de comportamento? Entre agora para a chance de ganhar € 2500. http://www.thefuntheory.com
OSWALD DE ANDRADE
Senhor
Que eu não fique nunca
Como esse velho inglês
Aí do lado
Que dorme numa cadeira
À espera de visitas que não vêm
OSWALD DE ANDRADE, poeta, romancista e dramaturgo, nasceu em São Paulo em 11 de janeiro de 1890.Filho de família rica, estuda na Faculdade de Direito do Largo São Francisco e, em 1912, viaja para à Europa. Em Paris, entra em contato com o Futurismo e com a boemia estudantil. Além das idéias Futuristas, conhece Kamiá, mãe de Nonê, seu primeiro filho, nascido em 1914.
De volta a São Paulo faz jornalismo literário. Em 1917, passa a viver com Maria de Lourdes Olzani (ou Deise), conhece Mário de Andrade e defende a pintora Anita Malfatti de uma crítica devastadora de Monteiro Lobato. Ao lado deles, e de outros intelectuais, organiza a Semana de Arte Moderna de 1922.
Em 1924 publica, pela primeira vez, no jornal "Correio da manhã", na edição de 18 de março de 1924, o Manifesto da Poesia Pau-Brasil. No ano seguinte, após algumas alterações, o Manifesto abria o seu livro de poesias "Pau-Brasil".
Em 1926, Oswald casa-se com a Tarsila do Amaral e os dois tornam-se o casal mais importante das artes brasileiras. Apelidados carinhosamente por Mário de Andrade como "Tarsiwald", o casal funda, dois anos depois, o Movimento Antropófago e a Revista de Antropofagia, originários do Manifesto Antropófago. A principal proposta desse Movimento era que o Brasil devorasse a cultura estrangeira e criasse uma cultura revolucionária própria.
O ano de 1929 é fundamental na vida do escritor. A crise de 29 abalou as suas finanças, ele rompe com Mário de Andrade, separa-se de Tarsila do Amaral e apaixona-se pela escritora comunista Patrícia Galvão (Pagu). O relacionamento com Patrícia Galvão intensifica sua atividade política e Oswald passa a militar no Partido Comunista Brasileiro (PCB). Além disso, o casal funda o jornal "O Homem do Povo", que durou até 1945, quando o autor rompeu com o PCB. Do casamento com Patrícia Galvão, nasceu Rudá, seu segundo filho.
Depois de separar-se de Pagu, casou-se, em 1936, com a poetisa Julieta Bárbara. Em 1944, mais um casamento, agora com Maria Antonieta D'Aikmin, com quem permanece junto até a morte, em 1954.
Nenhum outro escritor do Modernismo ficou mais conhecido pelo espírito irreverente e combativo do que Oswald de Andrade. Sua atuação intelectual é considerada fundamental na cultura brasileira do início do século. A obra literária de Oswald apresenta exemplarmente as características do Modernismo da primeira fase.
A poesia de Oswald é precursora de um movimento que vai marcar a cultura brasileira na década de 60: o Concretismo. Suas idéias, ainda nessa década, reaparecem também no Tropicalismo.
"Memórias sentimentais de João Miramar" chama a atenção pela linguagem e pela montagem inédita. O romance apresenta uma técnica de composição revolucionária, se comparado aos romances tradicionais: são 163 episódios numerados e intitulados, que constituem capítulos-relâmpagos (tudo muito influenciado pela linguagem do cinema) ou, mais precisamente, como se os fragmentos estivessem dispostos num álbum, tal qual fotos que mantêm relação entre si. Cada episódio narra, com ironia e humor, um fragmento da vida de Miramar. "Recorte, colagem, montagem", resume o crítico Décio Pignatari.
fonte Mundo Cultural
Falece em São Paulo, em 22 de outubro de 1954, na sua residência da rua Marquês de Caravelas, 214. É sepultado no jazigo da família, no cemitério da Consolação, em São Paulo (SP).
Vício na fala
Para dizerem milho dizem mio
Para melhor dizem mió
Para pior pió
Para telha dizem teia
Para telhado dizem teiado
E vão fazendo telhados
Oferta
Quem sabe
Se algum dia
Traria
O elevador
Até aqui
O teu amor
OSWALD DE ANDRADE: VIDA E OBRA
http://www.unicamp.br/~boaventu/page19.htm
Por Que Uma Edição Crítica Dos Romances Oswaldianos? http://www.unicamp.br/~boaventu/page19b.htm
Que eu não fique nunca
Como esse velho inglês
Aí do lado
Que dorme numa cadeira
À espera de visitas que não vêm
OSWALD DE ANDRADE, poeta, romancista e dramaturgo, nasceu em São Paulo em 11 de janeiro de 1890.Filho de família rica, estuda na Faculdade de Direito do Largo São Francisco e, em 1912, viaja para à Europa. Em Paris, entra em contato com o Futurismo e com a boemia estudantil. Além das idéias Futuristas, conhece Kamiá, mãe de Nonê, seu primeiro filho, nascido em 1914.
De volta a São Paulo faz jornalismo literário. Em 1917, passa a viver com Maria de Lourdes Olzani (ou Deise), conhece Mário de Andrade e defende a pintora Anita Malfatti de uma crítica devastadora de Monteiro Lobato. Ao lado deles, e de outros intelectuais, organiza a Semana de Arte Moderna de 1922.
Em 1924 publica, pela primeira vez, no jornal "Correio da manhã", na edição de 18 de março de 1924, o Manifesto da Poesia Pau-Brasil. No ano seguinte, após algumas alterações, o Manifesto abria o seu livro de poesias "Pau-Brasil".
Em 1926, Oswald casa-se com a Tarsila do Amaral e os dois tornam-se o casal mais importante das artes brasileiras. Apelidados carinhosamente por Mário de Andrade como "Tarsiwald", o casal funda, dois anos depois, o Movimento Antropófago e a Revista de Antropofagia, originários do Manifesto Antropófago. A principal proposta desse Movimento era que o Brasil devorasse a cultura estrangeira e criasse uma cultura revolucionária própria.
O ano de 1929 é fundamental na vida do escritor. A crise de 29 abalou as suas finanças, ele rompe com Mário de Andrade, separa-se de Tarsila do Amaral e apaixona-se pela escritora comunista Patrícia Galvão (Pagu). O relacionamento com Patrícia Galvão intensifica sua atividade política e Oswald passa a militar no Partido Comunista Brasileiro (PCB). Além disso, o casal funda o jornal "O Homem do Povo", que durou até 1945, quando o autor rompeu com o PCB. Do casamento com Patrícia Galvão, nasceu Rudá, seu segundo filho.
Depois de separar-se de Pagu, casou-se, em 1936, com a poetisa Julieta Bárbara. Em 1944, mais um casamento, agora com Maria Antonieta D'Aikmin, com quem permanece junto até a morte, em 1954.
Nenhum outro escritor do Modernismo ficou mais conhecido pelo espírito irreverente e combativo do que Oswald de Andrade. Sua atuação intelectual é considerada fundamental na cultura brasileira do início do século. A obra literária de Oswald apresenta exemplarmente as características do Modernismo da primeira fase.
A poesia de Oswald é precursora de um movimento que vai marcar a cultura brasileira na década de 60: o Concretismo. Suas idéias, ainda nessa década, reaparecem também no Tropicalismo.
"Memórias sentimentais de João Miramar" chama a atenção pela linguagem e pela montagem inédita. O romance apresenta uma técnica de composição revolucionária, se comparado aos romances tradicionais: são 163 episódios numerados e intitulados, que constituem capítulos-relâmpagos (tudo muito influenciado pela linguagem do cinema) ou, mais precisamente, como se os fragmentos estivessem dispostos num álbum, tal qual fotos que mantêm relação entre si. Cada episódio narra, com ironia e humor, um fragmento da vida de Miramar. "Recorte, colagem, montagem", resume o crítico Décio Pignatari.
fonte Mundo Cultural
Falece em São Paulo, em 22 de outubro de 1954, na sua residência da rua Marquês de Caravelas, 214. É sepultado no jazigo da família, no cemitério da Consolação, em São Paulo (SP).
Vício na fala
Para dizerem milho dizem mio
Para melhor dizem mió
Para pior pió
Para telha dizem teia
Para telhado dizem teiado
E vão fazendo telhados
Oferta
Quem sabe
Se algum dia
Traria
O elevador
Até aqui
O teu amor
OSWALD DE ANDRADE: VIDA E OBRA
http://www.unicamp.br/~boaventu/page19.htm
Por Que Uma Edição Crítica Dos Romances Oswaldianos? http://www.unicamp.br/~boaventu/page19b.htm
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Álvaro de Campos - A Melhor Maneira de Viajar é Sentir
Foto Juliana Camargo Macedo
A Melhor Maneira de Viajar é Sentir
Afinal, a melhor maneira de viajar é sentir.
Sentir tudo de todas as maneiras.
Sentir tudo excessivamente,
Porque todas as coisas são, em verdade, excessivas
E toda a realidade é um excesso, uma violência,
Uma alucinação extraordinariamente nítida
Que vivemos todos em comum com a fúria das almas,
O centro para onde tendem as estranhas forças centrífugas
Que são as psiques humanas no seu acordo de sentidos.
Quanto mais eu sinta, quanto mais eu sinta como várias pessoas,
Quanto mais personalidade eu tiver,
Quanto mais intensamente, estridentemente as tiver,
Quanto mais simultaneamente sentir com todas elas,
Quanto mais unificadamente diverso, dispersadamente atento,
Estiver, sentir, viver, for,
Mais possuirei a existência total do universo,
Mais completo serei pelo espaço inteiro fora.
Mais análogo serei a Deus, seja ele quem for,
Porque, seja ele quem for, com certeza que é Tudo,
E fora d'Ele há só Ele, e Tudo para Ele é pouco.
Cada alma é uma escada para Deus,
Cada alma é um corredor-Universo para Deus,
Cada alma é um rio correndo por margens de Externo
Para Deus e em Deus com um sussurro soturno.
Sursum corda! Erguei as almas! Toda a Matéria é Espírito,
Porque Matéria e Espírito são apenas nomes confusos
Dados à grande sombra que ensopa o Exterior em sonho
E funde em Noite e Mistério o Universo Excessivo!
Sursum corda! Na noite acordo, o silêncio é grande,
As coisas, de braços cruzados sobre o peito, reparam
Com uma tristeza nobre para os meus olhos abertos
Que as vê como vagos vultos noturnos na noite negra.
Sursum corda! Acordo na noite e sinto-me diverso.
Todo o Mundo com a sua forma visível do costume
Jaz no fundo dum poço e faz um ruído confuso,
Escuto-o, e no meu coração um grande pasmo soluça.
Sursum corda! ó Terra, jardim suspenso, berço
Que embala a Alma dispersa da humanidade sucessiva!
Mãe verde e florida todos os anos recente,
Todos os anos vernal, estival, outonal, hiemal,
Todos os anos celebrando às mancheias as festas de Adônis
Num rito anterior a todas as significações,
Num grande culto em tumulto pelas montanhas e os vales!
Grande coração pulsando no peito nu dos vulcões,
Grande voz acordando em cataratas e mares,
Grande bacante ébria do Movimento e da Mudança,
Em cio de vegetação e florescência rompendo
Teu próprio corpo de terra e rochas, teu corpo submisso
A tua própria vontade transtornadora e eterna!
Mãe carinhosa e unânime dos ventos, dos mares, dos prados,
Vertiginosa mãe dos vendavais e ciclones,
Mãe caprichosa que faz vegetar e secar,
Que perturba as próprias estações e confunde
Num beijo imaterial os sóis e as chuvas e os ventos!
Sursum corda! Reparo para ti e todo eu sou um hino!
Tudo em mim como um satélite da tua dinâmica intima
Volteia serpenteando, ficando como um anel
Nevoento, de sensações reminescidas e vagas,
Em torno ao teu vulto interno, túrgido e fervoroso.
Ocupa de toda a tua força e de todo o teu poder quente
Meu coração a ti aberto!
Como uma espada traspassando meu ser erguido e extático,
Intersecciona com meu sangue, com a minha pele e os meus nervos,
Teu movimento contínuo, contíguo a ti própria sempre,
Sou um monte confuso de forças cheias de infinito
Tendendo em todas as direções para todos os lados do espaço,
A Vida, essa coisa enorme, é que prende tudo e tudo une
E faz com que todas as forças que raivam dentro de mim
Não passem de mim, nem quebrem meu ser, não partam meu corpo,
Não me arremessem, como uma bomba de Espírito que estoira
Em sangue e carne e alma espiritualizados para entre as estrelas,
Para além dos sóis de outros sistemas e dos astros remotos.
Tudo o que há dentro de mim tende a voltar a ser tudo.
Tudo o que há dentro de mim tende a despejar-me no chão,
No vasto chão supremo que não está em cima nem embaixo
Mas sob as estrelas e os sóis, sob as almas e os corpos
Por uma oblíqua posse dos nossos sentidos intelectuais.
Sou uma chama ascendendo, mas ascendo para baixo e para cima,
Ascendo para todos os lados ao mesmo tempo, sou um globo
De chamas explosivas buscando Deus e queimando
A crosta dos meus sentidos, o muro da minha lógica,
A minha inteligência limitadora e gelada.
Sou uma grande máquina movida por grandes correias
De que só vejo a parte que pega nos meus tambores,
O resto vai para além dos astros, passa para além dos sóis,
E nunca parece chegar ao tambor donde parte...
Meu corpo é um centro dum volante estupendo e infinito
Em marcha sempre vertiginosamente em torno de si,
Cruzando-se em todas as direções com outros volantes,
Que se entrepenetram e misturam, porque isto não é no espaço
Mas não sei onde espacial de uma outra maneira-Deus.
Dentro de mim estão presos e atados ao chao
Todos os movimentos que compõem o universo,
A fúria minuciosa e dos átomos,
A fúria de todas as chamas, a raiva de todos os ventos,
A espuma furiosa de todos os rios, que se precipitam,
A chuva com pedras atiradas de catapultas
De enormes exércitos de anões escondidos no céu.
Sou um formidável dinamismo obrigado ao equilíbrio
De estar dentro do meu corpo, de não transbordar da minh'alma.
Ruge, estoira, vence, quebra, estrondeia, sacode,
Freme, treme, espuma, venta, viola, explode,
Perde-te, transcende-te, circunda-te, vive-te, rompe e foge,
Sê com todo o meu corpo todo o universo e a vida,
Arde com todo o meu ser todos os lumes e luzes,
Risca com toda a minha alma todos os relâmpagos e fogos,
Sobrevive-me em minha vida em todas as direções!
Álvaro de Campos, in "Poemas"
Heterónimo de Fernando Pessoa
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Animação genial by Donato Sansone
VIDEOGIOCO
animation and concept by Donato Sansone http://www.myspace.com/milk...
sound design by Enrico Ascoli http://www.enricoascoli.com
fonte http://curitibanocopo.com.br/
domingo, 18 de outubro de 2009
Tornando o mundo divertido
A campanha The Theory of Fun A Volkswagen é uma série de experimentos, capturado em vídeo, para descobrir se tornando o mundo mais divertido pode melhorar o comportamento das pessoas.
Muito legal
We believe that the easiest way to change people's behaviour for the better is by making it fun to do. We call it The fun theory
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Você sabe o que é VDM?
O VidaDeMerda.com.br é um site feito para você compartilhar com o mundo as desgraças inusitadas que detonaram o seu dia. Os relatos do site são públicos e criados pelos próprios usuários. Cada história começa com "Hoje" e termina com "VDM" e deve ser essencialmente engraçada. a idéia é lembrar as pessoas de que você pode encontrar humor até nas piores situações. Nada melhor que poder gritar aquele "mas que Vida de Merda!!" escancarado, com um sorriso no cantinho da boca, mesmo quando o mundo está caindo atrás de você.
Minha vida é uma merda, mas não dou a mínima
Algumas Tags
-Hoje meu namorado chegou na minha casa pegou o violão e começou a tocar. Eu falei "Aff, que música horrivel. Chega, né?", ele continuou tocando até terminar a musica, depois falou: "Se é horrivel, desculpa, mas é a música que eu fiz pra você" VDM
-Hoje minha namorada voltou de um intercâmbio de 6 meses. Juramos fidelidade nesse período. Fomos a um motel, e descobri que ela "aprendeu" vários, mas váááários truques. VDM
-Hoje estava fazendo café da tarde, quando resolvi fazer um achocolatado pro meu namorado que ele gosta muito e é meio caro. Cheguei pra ele pra contar e disse: "Adivinha o que eu estou fazendo especialmente pra você?" e ele fala: "Um regime?". VDM
-Hoje comprei um celular para o meu pai, entreguei o celular, ele me perguntou o número do celular de todos da família menos o meu! Aí eu perguntei: " Pai você não quer saber o número do meu celular? " ele responde: " Não, porque eu te ligaria? ".VDM
-Hoje percebi que TODOS os livros que a minha mãe me deu durante toda a minha vida são de auto-ajuda. VDM
-Hoje percebi que só minha mãe comenta nas minhas fotos do orkut. VDM
-Hoje meu enteado assumiu que é gay para a família e minha esposa disse que foi falta de uma imagem masculina para ele. Estamos casados e moramos juntos desde que ele tinha 2 anos. VDM
-Hoje eu tava brigando com meu pai e falei não tenho que ouvir isso de um porco e ele falou e eu não tenho que ouvir isso de um acidente.VDM
-Hoje parei no sinal e fu fazer a boa ação do dia, olhei para o carro do lado e falei "Porta aberta" o cara gritou "BOCA ABERTA É A MÃE". VDM.
Quer mais entra lá : http://vidademerda.com.br/
Minha vida é uma merda, mas não dou a mínima
Algumas Tags
-Hoje meu namorado chegou na minha casa pegou o violão e começou a tocar. Eu falei "Aff, que música horrivel. Chega, né?", ele continuou tocando até terminar a musica, depois falou: "Se é horrivel, desculpa, mas é a música que eu fiz pra você" VDM
-Hoje minha namorada voltou de um intercâmbio de 6 meses. Juramos fidelidade nesse período. Fomos a um motel, e descobri que ela "aprendeu" vários, mas váááários truques. VDM
-Hoje estava fazendo café da tarde, quando resolvi fazer um achocolatado pro meu namorado que ele gosta muito e é meio caro. Cheguei pra ele pra contar e disse: "Adivinha o que eu estou fazendo especialmente pra você?" e ele fala: "Um regime?". VDM
-Hoje comprei um celular para o meu pai, entreguei o celular, ele me perguntou o número do celular de todos da família menos o meu! Aí eu perguntei: " Pai você não quer saber o número do meu celular? " ele responde: " Não, porque eu te ligaria? ".VDM
-Hoje percebi que TODOS os livros que a minha mãe me deu durante toda a minha vida são de auto-ajuda. VDM
-Hoje percebi que só minha mãe comenta nas minhas fotos do orkut. VDM
-Hoje meu enteado assumiu que é gay para a família e minha esposa disse que foi falta de uma imagem masculina para ele. Estamos casados e moramos juntos desde que ele tinha 2 anos. VDM
-Hoje eu tava brigando com meu pai e falei não tenho que ouvir isso de um porco e ele falou e eu não tenho que ouvir isso de um acidente.VDM
-Hoje parei no sinal e fu fazer a boa ação do dia, olhei para o carro do lado e falei "Porta aberta" o cara gritou "BOCA ABERTA É A MÃE". VDM.
Quer mais entra lá : http://vidademerda.com.br/
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Camuflagem Fotografica por Desiree Palmen
Desiree Palmen uma talentosa artista holandêsa, usa técnicas de camuflagem para capturar fotos incríveis de pessoas 'que se misturam' com os seus arredores.
Quer mais clique http://www.desireepalmen.nl/
domingo, 11 de outubro de 2009
Dia da Criançada
Relembre
Amarelinha
O primeiro jogador, joga a pedra na primeira casa (1) e com um pé só pula esta pisando no 2, depois no 3 e 4 ao mesmo tempo, depois no 5 com um pé só, e depois no céu ( 6 e 7) com os dois pés ao mesmo tempo. Vira e volta, quando chegar no 2 pega a pedra no 1 e pula fora. Depois joga no 2. Pula no nº 1 com um pé só, salta o 2 e assim por diante. Não pode pisar na linha senão é a vez do outro.
Na linha não vai pisar
Pé dentro, pé fora
Esse pé não vai errar
Jogo d'Amarelinha
É pra menina pular
Cuidado pra não errar que a vida
É curta menina e nada se vai levar.
Nazaré Pereira
Queimada
Preparação:Cada time se coloca num campo, sendo que apenas um jogador de cada lado deverá se colocar atrás da linha de fundo do campo adversário sendo denominado de "reserva", que não pode "queimar" enquanto esta nesta função. Para decidir sobre a posse da bola e do campo, no início do jogo, esses dois jogadores virão colocar-se ao centro, entre os dois campos. Procede-se, então um sorteios. Feito isso, voltam os jogadores aos seus lugares, entregando-se a bola para o reserva do time que a obteve, para começar a partida, que é iniciada ao apito do instrutor.
Objetivo: é fazer o maior número possível de prisioneiros em cada campo. Será vencedor, o grupo que, no fim de um tempo previamente determinado, fizer maior número de prisioneiros, ou então, aquele que aprisionar todos os jogadores adversários.
Desenvolvimento: Ao ser dado o sinal de início, um jogador do partido a quem coube a bola, tente entregar a bola ao seu time que tem o objetivo de atira-la ao campo contrário com o propósito de atingir ("queimar") algum adversário com a bola. Se o conseguir sem que a bola seja agarrada antes de tocar no chão pelo jogador tocado ou por um companheiro do time dele, o jogador atingido é considerado prisioneiro e deve sair do seu campo, colocando-se no "cemitério", espaço posterior à linha de fundo. Feito o primeiro prisioneiro, o reserva volta ao seu campo para que tenha oportunidade de jogar também nesta posição. Atenção: quando o prisioneiro fica pela primeira vez com a bola, não pode "queimar" nenhum componente do time adversário.
A bola que, depois de haver tocado em um jogador, rola ou salta pelo terreno, pode ser recolhida por qualquer jogador, para ser arremessada novamente contra o grupo adversário. A bola pode, também ser recolhida por um adversário prisioneiro, a quem, neste caso, se permite apanhá-la e atirá-la a um companheiro seu ou queimar o adversário. O mais recomendável é agarrar a bola quando arremessada, o jogador só é carimbado se a bola bater nele e cair no chão, do contrário, se o jogador for carimbado, a bola continuar no ar, e ele a agarrar, não será carimbado. Neste jogo, como se vê, a rapidez de ação e a cooperação entre os jogadores, tem enorme importância.
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Queimada_(jogo)
Bolinha de Gude
Bola-de-gude, bolinha-de-gude ou simplesmente gude, também conhecido como búlica ou bolita. Esse jogo possui várias modalidades, algumas delas são:
Círculo - É riscado um círculo no chão, onde os jogadores colocam um número pré-determinado de bolinhas, distribuído a vontade de cada jogador. Sorteado quem inicia, com sua bolinha a uma distância também pré-determinada tenta tirar do círculo a maior quantidade de bolas que passa a ser suas. Se errar é passada a vez. Se a bolinha atiradora ficar no círculo além da vez o jogador tem de deixá-la. Usa então outra bola, na sua vez.
Três covinhas - Esta variante consiste em fazer um percurso de ida e volta no qual o jogador tem que colocar o seu berlinde dentro de cada cova, podendo também acertar nos berlindes dos adversários, afastando-os das covas por forma a dificultar as suas jogadas. O vencedor ganha o número de berlindes pré-estabelecido antes do jogo. Algumas regiões as covinhas são cinco, sendo quatro na reta e uma na lateral formando um "L".
Jogo do Mata - Consiste no uso de apenas o berlinde principal (berlinde grande). Com um número de jogadores ilimitado, o objectivo é em espaço aberto tentar acertar a vez com o nosso berlinde num qualquer outro berlinde adversário. Se houver sucesso recebe um ou mais berlindes do adversário (conforme acordado) e o jogo procede com nova jogada. Em caso de insucesso passa a vez ao próximo jogador. O jogo só termina por vontade dos jogadores.
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Berlinde)
"Teco, teco, teco teco
Teco na bola de gude
Era o meu viver
Quando criança no meio da garotada
Com a sacola do lado
Só jogava pra valer"
(Música que fez sucesso na voz de Gal Costa)
Bete-ombro
Bete-ombro, Bete, Bets, Bet, Bets lombo, Betcha , Becha de rua, que descende do "cricket". O objetivo principal do jogo é rebater a bola lançada pelo jogador adversário, sendo que durante o tempo em que o adversário corre atrás da bola, a dupla que rebateu deve cruzar os Betes, também chamados de taco ou remos, no centro do campo, fazendo assim um ponto cada vez que cruzam os tacos. Tem muitos adeptos, na maioria crianças. Este jogo é jogado por duas Duplas, sendo que uma tem o taco e a outra a bola. A Dupla que possui a bola tem por objetivo derrubar a "casinha" através do lançamento da bola, conquistando assim os "betes". Cada casinha é separada por uma distância de 12 metros. Uma circunfêrencia de 60 centímetros de diâmetro é desenhada em volta de cada casinha. Cada jogador da dupla que está com o "bete" fica posicionado em uma casinha, com o bete sempre tocando o chão dentro da circunferência da casinha (esta posição é referenciada como "taco no chão"), e devem rebater a bola, sendo que durante o tempo que a dupla adversária corre atrás da bola, a dupla que rebateu pode ficar trocando de lado no campo, sempre batendo os tacos no meio da quadra e sempre encostando o taco na circunferência da casinha, fazendo assim um ponto para cada vez que bater os tacos no meio da quadra. O ponto só é válido se os jogadores após baterem os tacos alcançarem a circunferência da casinha. Se a Dupla que correu atras da bola derrubar a "casinha" ou "queimar" os que estão com os betes, ou seja acertar a bolinha nos rebatedores antes de voltarem a suas respectivas casinhas, esta dupla ganha os "betes".
O jogo acaba quando uma das Duplas conseguir marcar 25 pontos (betes), ou 12 pontos para jogos mais curtos, cruzar os betes no centro do campo e contar até dez em voz alta. Se enquanto contam os adversários acertarem a bola nas costas da dupla que estiver com o betes, os betes passam para a outra dupla e o jogo continua. Também existe uma regra que após cruzar os tacos dentro do campo, a equipe que tem a bola deve parar no local onde pegou a bola rebatida e contar três passos, arremessando a bola em direção à equipe do taco. Caso a equipe da bola consiga acertar a equipe do Taco, essa será considerada vitoriosa. (e o que deixa o jogo mais interessante e divertido é que não existe uma regra fixa, vai de cada lugar, de cada região, portando, não se prenda a regras, use a sua).
Só marcam pontos a dupla que estiver com os betes.
O jogador com o bete deve manter sempre o taco encostado no chão e dentro da casinha.
Se os jogadores estiverem com os tacos fora da casinha, ou sem encostar no chão, o adversário que estiver segurando a bolinha pode derrubar sua lata no chão ou "queimar" os jogadores com os "betes" usando a bolinha e ganhar os betes.
Se o arremessador acertar a lata com a bola, os betes passam para os adversários.
Os jogadores com os "betes" não podem "betar" para trás da casinha em que estão.
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Taco_(desporto)
5 Marias
O jogo da bugalha é um jogo em que o objectivo consiste em pegar pedrinhas no ar. Ganha quem passar cinco fases. Na primeira fase é necessário pegar uma pedrinha de cada vez. Na segunda é necessário pegar duas de cada vez, e assim sucessivamente. Quem deixar cair, perde. Esse jogo também é conhecido, em algumas regiões, como 5 Marias, 7 Marias ou ainda como Aleija Mão
No interior de São Paulo e em algumas outras regiões do país o jogo é constituído pelas fases:
1º - joga-se todas as peças para cima e tenta-se aparar o Maximo delas com as costas da mão. Cada peça que fica nas costas da mão vale dez pontos.
2º - joga-se uma das peças (à escolha de um dos adversários) para cima, e antes que esta caia, pega-se outra do chão (neste momento fica-se com as duas na mão) e em seguida separa esta uma que foi pega ao lado. Este movimento (jogar, pegar, separar) é chamado de jogada e repete-se até que acabem as peças.
3º - igual a fase dois, mas nas jogadas pega-se duas peças por vez.
4º - igual a fase dois, com uma jogada pegando uma, e outra pegando três.
5º - com as cinco na mão, joga-se uma para cima e coloca-se as outras quatro no chão. Joga-se esta uma pra cima de novo e pega-se as quatro.
6º - faz-se um gol com uma mão (polegar e indicador no chão), e enquanto se joga uma peça para cima, da uma palmadinha numa das peças do chão para que estas passem por dentro do gol. a ultima deve ser empurrada para o gol com uma única palmadinha. as demais, com duas.
Cada vez que a pessoa termina esta seqüência, volta ao inicio, somando-se os pontos da jogada anterior.
Se um jogador errar, ele passa a vez para o adversário e quando voltar a ser sua vez, ele pode continuar do inicio da fase em que tinha parado. Para iniciar as jogadas 2, 3 e 4 as peças devem ser jogadas no chão (e não colocadas).
As peças podem ser, alem de pedras, saquinhos (mais ou menos 3x4 cm) de tecido cheios de arroz, sementes, e tudo mais que a imaginação permitir.”
Criança Não Trabalha - Palavra Cantada
sábado, 10 de outubro de 2009
CÍRIO DE NAZARÉ
MIGRE
http://entaolengalenga.blogspot.com/2008/10/crio-de-nazar.html
Realizado todo ano no segundo domingo do mês de Outubro, a procissão sai da Catedral de Belém e segue até a Praça do Santuário de Nazaré, onde a imagem fica exposta aos fiéis durante 15 dias. O percurso da procissão é de 3,5 km.
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Assista ao trailer de Lula, o filho do Brasil, filme que conta a trajetória do presidente
O filme retrata desde a infância no sertão de Pernambuco até as greves do ABC, custou mais de R$ 12 milhões e teve a direção de Fábio Barreto, o mesmo de O Quatrilho, longa que concorreu ao Oscar em 1995.
O filme será visto pela primeira vez no Festival de Brasília, em novembro, e estreia no começo de 2010.
O filme será visto pela primeira vez no Festival de Brasília, em novembro, e estreia no começo de 2010.
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Violeta Parra
A música que ouvimos é nossa?
Será que a música que toca nas rádios, e, que o povo Latino Americano ouve, é o que melhor o representa? Ou é um pacote da industria internacional ? Na verdade acho; ou melhor; tenho a certeza que ela é vendida como uma mercadoria , é, e tem sido assim a muito tempo. Todos coletivamente estamos nos imbecializando. Porque a industria musical, não nos permitem reconhecer a nossa cultura. Ouvi uma vez a frase que diz: “A gente só ama o que conhece”.
As rádios não tem espaço para a música genuína , a nossa música de raiz, e infelizmente nas regiões mais ricas se vê este fenômeno ainda muito mais forte. Fomos invadidos por um tsunami de música estrangeira da pior qualidade, que ofuscou a cultura popular de todos os países da América Latina .
E foi assim ontem, como é hoje. Neste panorama surgiu esta chilena :Violeta Parra, e o Movimento Nova Canção no Chile. Violeta Parra dedicou-se a pesquisa do folclore, revelando um universo até então desconhecido pelos folcloristas mais tradicionais.
Ataualpa Yupanqui, em carta enviada a sua esposa Nenete afirma: “Uma canção, um poema,uma história , não serve para nada senão é a canção,o poema, a história nos quais todo um povo, ou um setor importante do povo se veja refletido”
* San Carlos, Chile – 4 de outubro de 1917 d.C
+ Santiago do Chile, Chile – 5 de fevereiro de 1967 d.C
Folclorista, tapeceira, pintora e ceramista.
Violeta del Carmen Parra Sandoval nasceu em São Carlos, a 4 de outubro de 1917, em uma modesta casa na rua Robles, 531, em São Carlos, Estado de Ñuble, na região de Chillán, ao sul do Chile. Seu pai, Nicanor Parra era professor primário de música, folclorista da região, e sua mãe, Clarisa Sandoval Navarrete, uma camponesa que cantava e tocava violão. Foram nove irmãos que viveram sua infância no campo. Dos seus oito irmãos, Nicanor (o primogênito) foi poeta. Teve ainda dois meio-irmãos, filhos do casamento anterior de sua mãe com um primo, de quem enviuvara
Casa onde nasceu Violeta Parra
Considerada a mais importante folclorista daquele país e fundadora da música popular chilena.
Realizou seus estudos escolares até o segundo ano do secundário, abandonando-os em 1934, para trabalhar e cantar com seus irmãos em bares e circos, desenvolvendo uma importante carreira musical, que se originou de maneira autodidata, a partir dos 9 anos.
Em 1938, Violeta casa-se com Luis Cereceda, maquinista ferroviário e militante do
Partido Comunista chileno, e tem dois filhos: Isabel e Ángel, que seguem os mesmos
passos da mãe. Nessa época, Violeta cantava num restaurante chamado No me olvides, em Llay-Llay, na Quinta Región. Na rotina diária, tinha o perfil de mãe e esposa dedicada, e muito hábil na cozinha – como toda mulher camponesa. Além disso, madrugava escrevendo poesias que fluíam naturalmente.
Esse casamento, porém, dura apenas dez anos.A própria Violeta, em suas Décimas autobiográficas, escreve sobre o casamento e a separação:
Anoto en mi triste diario:
Restaurán el Tordo Azul;
allí conocí a un gandul
de profesión ferroviario;
me jura por el rosário
casório y amor eterno;
me llega muy dulce y tierno
atá’ con una libreta
y condenó a la Violeta
por diez años de infierno.
[...]
A los diez años cumplí’os
por fin se corta la guincha,
tres vueltas daba la cincha
al pobre esqueleto mío,
y p’a salvar el sentí’o
volví a tomar la guitarra;
con fuerza Violeta Parra
y al hombro con dos chiquillos
se fue para Maitencillo
a cortarse las amarras.(PARRA, Violeta
Viveu em Valparaíso entre 1943 e 1945, e voltou a Santiago, para cantar junto com seus filhos.
Em 1949 casa-se pela segunda vez, agora com Luis Arce, que também tinha muitas afinidades com o mundo das artes,e tem duas filhas dessa nova união.
Em 1952 começou a pesquisar as raízes folclóricas chilenas e compôs os primeiros temas musicais que a fariam famosa.
Em 1954, ano em que nasceu sua filha Rosita Clara, Violeta apresentava programa na Radio Chilena. Esse programa alcançou grande popularidade, chegando ao primeiro lugar na preferência nacional (NAVARRETE, 2005). Nesse mesmo ano, Pablo Neruda dedica a Violeta Parra um poema, confirmando a importância de sua obra na histórica da cultura chilena.
Em 1954, começou um rigoroso estudo das manifestações artísticas populares.
Durante o ano de 1955 visitou a União Soviética, Londres e Paris, cidade onde residiu por dois anos.
Realizou gravações para a BBC e os selos Odeón e “Chant du Monde”.
Um ano e meio de separação e as conseqüências da morte de Rosita Clara,afetando diretamente a relação conjugal, o segundo casamento também fracassa.
Violeta volta ao Chile no final de 1956, para junto de seus filhos.
Em 1957 radicou-se em Concepción, voltando a Santiago no ano seguinte para começar sua produção plástica. Percorreu todo o país, recopilando e difundindo informações sobre o folclore.
No ano de 1959, uma enfermidade a deixou de cama alguns meses e, por ordem médica, necessitava repouso absoluto, idéia intolerável para ela, motivo pelo qual deu início à arte do bordado, da pintura e da cerâmica. Ela mesma fala como teve a primeira inspiração para a arte do bordado e tapeçaria.Nessa ocasião, aprende com a amiga Teresa Vicuña – famosa na época – a arte da cerâmica.
Em 5 de outubro de 1960, dia em que completava 43 anos, Violeta conheceu Gilbert Favré, um antropólogo suíço interessado em folclore, com quem viveu e compartilhou intensamente sua paixão pela cultura, pela arte poética e pela música, até pouco tempo antes de morrer.
Em 1961 mudou-se para a Argentina, onde fez grande sucesso com suas apresentações.
Violeta Parra e Isabel Parra
Las niñas que están bailando la cueca son Tita Parra y su tía Carmen Luisa, hijita menor de Violeta.
Voltou a Paris e ali permaneceu por três anos, percorrendo várias cidades da Europa, destacando-se suas visitas a Genebra.
Em 1964, depois de várias tentativas e três meses de preparação, expõe no Museu do Louvre, inaugurando a exposição no dia dezoito de abril encerrando em onze de maio. Foi a primeira vez que um artista latino-americano expõe nesse museu. Uma façanha histórica.
Em 1965 voltou ao Chile, viajou para a Bolívia e ao regressar a seu país, instalou uma grande tenda na comuna de La Piroka, com o plano de convertê-la em um centro de referência para a cultura folclórica do Chile, juntamente com os filhos, Ángel e Isabel, e os folcloristas Patricio Manns, Rolando Alarcón e Víctor Jara, entre outros.
No entanto, a iniciativa não obteve sucesso.Em janeiro de 1966, separada de Gilbert, que não mais suportou seu humor instável e exigências, Violeta tenta o suicídio.
Emocionalmente abatida pelo fracasso do empreendimento e pelo dramático final de um relacionamento amoroso, Violeta Parra suicidou-se em 5 de fevereiro de 1967, na tenda de La Reina.
Segundo Sáez, sempre que, em reuniões de amigos, se questionava sobre o tema da morte, Violeta repetia:
"Uno tiene que decidir su muerte, ¡mandarla! No que La muerte venga
a uno."
E cumpriu, pois, o que para ela era uma “máxima”.
Violeta Parra pode ser considerada a mãe da canção comprometida com a luta dos oprimidos e explorados, tendo sido autora de páginas inapagáveis, como a
canção “Volver a los 17″, que mereceu uma antológica gravação de Milton Nascimento e Mercedes Sosa.
Outra de suas canções, “La Carta”, cantada em momentos de enorme comoção revolucionária, nas barricadas e nas ocupações, tem entre os seus versos o que diz ” Os famintos pedem pão; chumbo lhes dá a polícia”.
Mas suas canções não apenas são marcadas por versos demolidores contra toda a injustiça social.
O lirismo dos versos de canções como “Gracias a la vida”
(gravada por Elis Regina) embalou o ânimo de gerações de revolucionários latino-americanos em momentos em que a vida era questionada nos seus limites mais básicos, assim como a letra comovedora de “Rin de Angelito”, quando descreve a morte de um bebê pobre: ” No seu bercinho de terra um sino vai te embalar, enquanto a chuva te limpará a carinha na manhã”.
Estudar o contexto, opercurso histórico e social de um povo, estudar principalmente seu discurso e suas produções culturais, como fez Violeta Parra é, antes de tudo construir novos e importantes saberes, que podem ser devolvidos ao povo ou transmitidos a outros povos, a fim de que se preserve suas raízes históricas e identitárias
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Todo Cambia
Duerme Negrito - Mercedes Sosa
Já dizia a minha avó: “a idade chega pra todo mundo“ nossa e quando chega, é sem dó nem piedade. Quando a gente tem 10,14, 18 anos, acha que 35, 45, 55 é uma realidade tão distante que nunca se concretizará e que, no dia em que ela chegar, estamos, de fato, maduras pra não dizer velhas, porque velhas nunca, quem sabe antigas.
Hoje, entretanto, estou lá, mas não é lá que me sinto, sinto-me a mesma “menina”, guardo em mim a sensação de ser, ainda, jovem.
Mas a idade é cruel e como ela, vem as perdas, as perdas das pessoas que nos servem de espelho. Que durante toda a vida nos mostraram o que é realmente importante .
Hoje estou particularmente triste, com a morte da Negrita, nossa amada Mercedes Sosa, lembro quando tinha só 13 para 14 anos, e os tempos estavam difíceis para toda a América Latina, mais eu como a maioria das meninas desta idade, só prestava a atenção no meu nariz. Até ouvir pela primeira vez, trazida pela minha irmã Denise e meu cunhado Fábio um disco da Mercedes Sosa ,( nossa !me lembro bem, foram-se tantos anos.) os dois chegando com aquela bolachona na mão, animados com a descoberta da cantora Argentina. Todos nos reunimos na pequena sala de casa , (ali escutávamos muita musica) e a Denise foi logo colocar o disco, e ai, foi para mim um momento de tanta ternura, lembro bem que senti uma sensação de proteção confundida com dor, ( como um som tão singelo nos faz sentir dor?) a musica era Duerme Negrito, aquela voz doce da cantora que para mim era totalmente desconhecida. Canção após canção, mais eu me deliciava. E assim foi durante toda a tarde escutando esta mulher cantora, que hoje a chamo com carinho de Negrita Hermosa.
Obrigada, minha querida Denise, meu querido Fábio por me apresentarem esta Diva, e com ela a Conciência coletiva.
Te mando un beso Mercedes.
Todo Cambia - Mercedes Sosa
poesía do chileno Julio Numhauser
- A Canção Duerme Negrito provem da fronteira entre Venezuela e Colômbia, zona cafeeira ; pertencente aos escravos, popularizada por Atahualpa Yupanqui.
Já dizia a minha avó: “a idade chega pra todo mundo“ nossa e quando chega, é sem dó nem piedade. Quando a gente tem 10,14, 18 anos, acha que 35, 45, 55 é uma realidade tão distante que nunca se concretizará e que, no dia em que ela chegar, estamos, de fato, maduras pra não dizer velhas, porque velhas nunca, quem sabe antigas.
Hoje, entretanto, estou lá, mas não é lá que me sinto, sinto-me a mesma “menina”, guardo em mim a sensação de ser, ainda, jovem.
Mas a idade é cruel e como ela, vem as perdas, as perdas das pessoas que nos servem de espelho. Que durante toda a vida nos mostraram o que é realmente importante .
Hoje estou particularmente triste, com a morte da Negrita, nossa amada Mercedes Sosa, lembro quando tinha só 13 para 14 anos, e os tempos estavam difíceis para toda a América Latina, mais eu como a maioria das meninas desta idade, só prestava a atenção no meu nariz. Até ouvir pela primeira vez, trazida pela minha irmã Denise e meu cunhado Fábio um disco da Mercedes Sosa ,( nossa !me lembro bem, foram-se tantos anos.) os dois chegando com aquela bolachona na mão, animados com a descoberta da cantora Argentina. Todos nos reunimos na pequena sala de casa , (ali escutávamos muita musica) e a Denise foi logo colocar o disco, e ai, foi para mim um momento de tanta ternura, lembro bem que senti uma sensação de proteção confundida com dor, ( como um som tão singelo nos faz sentir dor?) a musica era Duerme Negrito, aquela voz doce da cantora que para mim era totalmente desconhecida. Canção após canção, mais eu me deliciava. E assim foi durante toda a tarde escutando esta mulher cantora, que hoje a chamo com carinho de Negrita Hermosa.
Obrigada, minha querida Denise, meu querido Fábio por me apresentarem esta Diva, e com ela a Conciência coletiva.
Te mando un beso Mercedes.
Todo Cambia - Mercedes Sosa
poesía do chileno Julio Numhauser
- A Canção Duerme Negrito provem da fronteira entre Venezuela e Colômbia, zona cafeeira ; pertencente aos escravos, popularizada por Atahualpa Yupanqui.
domingo, 4 de outubro de 2009
Muere Mercedes Sosa, la Voz de América Latina
Mercedes Sosa- REUTERS
La folklorista argentina, de 74 años, popularizó la música popular latinoamericana en todo el mundo
http://www.elpais.com/articulo/cultura/Muere/Mercedes/Sosa/Voz/America/Latina/elpepucul/20091004elpepucul_1/Tes
Adeus Mercedes....DESCANCE EN PAZ MI NEGRITA HERMOSA
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u632206.shtml
Te mando un beso Mercedes
durar no es estar vivo...vivir es otra cosa
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
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