domingo, 28 de dezembro de 2008
FELIZ ANO NOVO
Diana Krall-New Years Eve
RECEITA DE ANO NOVO
Para você ganhar um belíssimo Ano Novo na cor do arco-íris, ou da cor da sua paz, Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido (mal vivido talvez ou sem sentido) para você ganhar um ano não apenas pintado de novo, remendado às carreiras, mas novo nas sementinhas do vir-a-ser; novo até no coração das coisas menos percebidas (a começar pelo seu interior) novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota, mas com ele se come, se passeia, se ama, se compreende, se trabalha, você não precisa beber champanhe ou qualquer outra birita, não precisa expedir nem receber mensagens (planta recebe mensagens? passa telegramas?)
Não precisa fazer lista de boas intenções para arquivá-las na gaveta. Não precisa chorar arrependido pelas besteiras consumidas nem parvamente acreditar que por decreto de esperança a partir de Janeiro as coisas mudem e seja tudo claridade, recompensa, justiça entre os homens e as nações, liberdade com cheiro e gosto de pão matinal, direitos respeitados, começando pelo direito augusto de viver. Para ganhar um Ano Novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente. É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre.
Poema de Carlos Drummond de Andrade
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
Poema de Natal
Vinicius de Moraes
Para isso fomos feitos:
Para lembrar e ser lembrados
Para chorar e fazer chorar
Para enterrar os nossos mortos —
Por isso temos braços longos para os adeuses
Mãos para colher o que foi dado
Dedos para cavar a terra.
Assim será nossa vida:
Uma tarde sempre a esquecer
Uma estrela a se apagar na treva
Um caminho entre dois túmulos —
Por isso precisamos velar
Falar baixo, pisar leve, ver
A noite dormir em silêncio.
Não há muito o que dizer:
Uma canção sobre um berço
Um verso, talvez de amor
Uma prece por quem se vai —
Mas que essa hora não esqueça
E por ela os nossos corações
Se deixem, graves e simples.
Pois para isso fomos feitos:
Para a esperança no milagre
Para a participação da poesia
Para ver a face da morte —
De repente nunca mais esperaremos...
Hoje a noite é jovem; da morte, apenas
Nascemos, imensamente.
Extraído do livro "Antologia Poética", Editora do Autor - Rio de Janeiro, 1960, pág. 147.
FELIZ NATAL
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
Álvaro de Campos - A Frescura
Foto Zé Cahue
A Frescura
Ah a frescura na face de não cumprir um dever!
Faltar é positivamente estar no campo!
Que refúgio o não se poder ter confiança em nós!
Respiro melhor agora que passaram as horas dos encontros,
Faltei a todos, com uma deliberação do desleixo,
Fiquei esperando a vontade de ir para lá, que'eu saberia que não vinha.
Sou livre, contra a sociedade organizada e vestida.
Estou nu, e mergulho na água da minha imaginação.
E tarde para eu estar em qualquer dos dois pontos onde estaria à mesma hora,
Deliberadamente à mesma hora...
Está bem, ficarei aqui sonhando versos e sorrindo em itálico.
É tão engraçada esta parte assistente da vida!
Até não consigo acender o cigarro seguinte... Se é um gesto,
Fique com os outros, que me esperam, no desencontro que é a vida.
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Capoeira
A capoeira é ao mesmo tempo uma luta e uma arte. Mas você sabia que durante muito tempo a capoeira foi proibida no Brasil? Quem vê crianças pequenas jogando capoeira nas escolas ou rodas de capoeira com a apresentação de grandes mestres nem pode imaginar que essa conhecida forma de expressão das raízes negras era mal-vista e considerada perigosa.
Para jogar capoeira precisamos de um ritmo, ditado pelo atabaque, pelo berimbau e pelo agogô. Essa música é bem característica. Dois parceiros, de acordo com o toque do berimbau, executam movimentos de ataque, defesa e esquiva. Eles simulam uma luta. Para jogar capoeira é preciso habilidade e força, além de integração e respeito entre os parceiros.
O gingado é a base da capoeira. É um movimento ritmado que mantém o corpo relaxado e o centro de gravidade em constante deslocamento. A partir do gingado surgem os outros movimentos de ataque ou contra-ataque. Os jogadores nunca estão parados e isso torna a capoeira muito bonita de se ver.
História da capoeira
A origem da capoeira data da época da escravidão no Brasil. Muitos negros foram trazidos da África para o Brasil para trabalhar nos engenhos de cana-de-açúcar, nas fazendas de café, nas roças ou nas casas dos senhores. A capoeira era uma forma de luta e de resistência.
Porém, para não despertarem suspeitas, os escravos adaptaram os movimentos da luta aos cantos da África, fazendo tudo parecer uma dança. A capoeira foi ficando do jeitinho que ela é hoje, gingada.
No início do século 19, no Rio de Janeiro, bandidos e malfeitores eram chamdados de capoeiras, como registrou o escritor Manuel Antônio de Almeida, em "Memórias de um Sargento de Milícias". Em 1888, a escravidão foi oficialmente abolida no Brasil. Muitos negros libertos não tinham como sobreviver e acabaram na marginalidade. Em Salvador, chegaram a organizar gangues e provocar rebeliões. Durante muito tempo a capoeira foi proibida.
Na década de 1930 a capoeira já tinha adquirido um novo status em nossa sociedade. O próprio presidente Getúlio Vargas convidou um grupo de capoeira para se apresentar oficialmente no Palácio do Catete. A capoeira foi liberada. Professores de capoeira da Bahia se tornaram famosos, como os mestres Bimba, Pastinha e Gato, imortalizados nos romances de Jorge Amado.
Hoje em dia há muitas formas de jogar capoeira, e a mais tradicional preserva as raízes africanas, como a capoeira angola na Bahia.
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Impertinente
Tem uma perguntinha que me incomoda muito, eta perguntinha impertinente. "Você tem Certeza?" Ai, Fu.... Se eu tinha alguma certeza antes, depois da pergunta danou-se , não tenho mais. Pode ser qualquer coisa , não só coisas importantes da vida, não. E o que me chateia é que eu não sou uma pessoa indecisa, sem atitude. Muito pelo contrário, sou muito pratica, acho que até demais, sem pestanejar. O F... é só quando alguém faz a perguntinha impertinente. Não respondo e também não falo. É muito mais fácil me ver dizer nunca. Acho que eu não gosto de me comprometer. Mesmo em situações em que estou comprometida... pode? Eu sei que estou, mais não tem que falar pra todo mundo.
Cara este voto de Minerva nunca (ta vendo olha o “nunca” ai de novo!) vão me ver dando. Acho do C.. ter que decidir o futuro de alguém ou de algo. Não me lembro de nenhuma situação que isso tenha ocorrido. Ainda bem.
Isso realmente seria caso de estudo. Porque não sou boazinha, daquelas que nunca fazem mal a uma mosca . Sou mais ou menos. Olha mato baratas porque tenho nojo e formiga porque sim.
Tenho pavor de quem conta muito comigo, ou alguém esperar algo de mim. Me conheço e quem me conhece acho que devia saber disso.
Adoro pessoas independentes, elas têm a vida delas eu tenho a minha. Nada deste treco “somos um só”, “o que é seu é meu”, “eu não e vivo sem você”. IRRRRRRKKKKK sai fora, o que é meu é meu, posso até emprestar mais é meu. E eu, independente de qualquer pessoa, existo.
Então, não conte comigo, não tenho certeza de nada. Ok.
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
ATLÉTICO MEU FURACÃO
A tradição vigor sem jaça
Nos legou o sangue forte
Rubro-negro é quem tem raça
E não teme a própria morte
Nos legou o sangue forte
Rubro-negro é quem tem raça
E não teme a própria morte
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
Mirta Kupferminc
Mirta Kupferminc, nació en Buenos Aires en marzo de 1955.
Hija de inmigrantes; madre húngara y padre polaco; ambos sobrevivientes de Aushwitz.
Estudió, trabaja y vive en Buenos Aires. La historia exilio e inmigración de sus padres atraviesa toda su obra.
El haber crecido sin fotos ni objetos materiales que antecedieran a sus padres en la Argentina; hizo que Mirta se planteara la importancia de la durabilidad de la materia. Esto se ve reflejado en su tarea artística.
Es viuda de un primer matrimonio, y está casada en segundas nupcias con Kurt Frieder. Tiene dos hijos, Daniel y Tobías, y una familia ampliada compuesta por las hijas del primer matrimonio de Kurt.
Mirta y su hermana viajaron a Europa con sus padres a los seis años, por primera vez, y esto marcó de allí en más su percepción del mundo.
Mirta Kupferminc,born in Buenos Aires in March 1955.
Daughter of a Hungarian mother and Polish father, both Auschwitz survivors. She works and lives in Buenos Aires.
Her parent´s history of exile and immigration influences all her work.
The fact that she was raised without photos or objects preceding her parents arrival in Argentina made Mirta think about the importance of durability of matter: this is reflected in her artistic work.
She became a widow of her first marriage, and is now married to Kurt Frieder. She has two sons, Daniel and Tobías, and an extended family with Kurt’s daughters of a previous marriage.
Mirta and her sister travelled to Europe with their parents at the age of six, and this event shaped her perception of the world.
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Só Macarrão
Então, inventei de comprar uma mesa de sinuca, foi ai que os problemas e a trabalheira começou. - Onde vou colocar este troço? mais acho um lugar vai ser divertido. Bom, tive que colocar a mão na massa, e re-decorar toda a casa , ta me dando a maior trabalheira, andando pra lá e pra cá, olha se você quiser fazer uma boa ginástica aqui vai a dica , re-decore a casa. Então com tanta caminhada e um tal de empurra pra cá leva pra lá ,me deu uma fome danada , fui xeretar na cozinha procurando algo pra dar mais energia, ai sucumbi ao velho e bom macarrão, e não foi miojo não, foi espaguete mesmo, mais na hora que peguei o pacote para colocar na água fervendo, spaft (não achei outra onomatopéia que coubesse), caíram todos no chão. Primeira reação: - PQP! Segunda reação: um olhar para baixo um esboço de sorriso nostálgico e uma lembrança de infância, estava ali um legitimo jogo Pega - Varetas. Não tive duvidas sentei no chão e comecei a brincar. Foi tão reconfortante ri muito por lembrar da brincadeira de infância, esqueci totalmente a trabalheira. Pra tudo, arranjo um jeito de me divertir. Passei horas deliciosas brincando de pega –varetas com um monte de macarrão espalhado no chão . Então pra que a mesa de sinuca?!
O pênalti vergonhoso
Aconteceu na Colômbia. Atlético Junior e América de Cali se enfrentaram em Barranquilla pela segunda fase da Copa Mustang II. O jogo terminou empatado em 1x1, mas o grande lance da partida aconteceu quando o placar ainda não havia sido movimentado. A marcação desse pênalti foi uma vergonha. Repare que o Árbitro estava olhando o lance de muito perto. Além do pênalti mal marcado, há impedimento no lance (ainda que milimétrico).
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
ARTE AFRICA
João Gomes da Graça
Data de nascimento 10/02/1960
Naturalidade Mindelo, São Vicente
País Cabo Verde
João Carlos Freitas de Barros
Data de nascimento 24/03/1959
Naturalidade Bissorã
País Guiné-Bissau
José António do Rosário
Data de nascimento 16/07/1955
Naturalidade Ilha do Sal
País Cabo Verde
Isabel da Graça Martins
Data de nascimento 21/04/1950
Naturalidade Maputo
País Moçambique
Inácio Matsinhe
Data de nascimento 18/02/1945
Naturalidade Maputo
País Moçambique
Ilídio Candja
Data de nascimento 21/09/1976
Naturalidade Maputo
País Moçambique
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
As Boazinhas que me Perdoem
Ilustração: Júlio Vanzeler
Qual o elogio que uma mulher adora receber? Bom, se você está com tempo, pode-se listar aqui uns setecentos: mulher adora que verbalizem seus atributos, sejam eles físicos ou morais.
Diga que ela é uma mulher inteligente, e ela irá com a sua cara. Diga que ela tem um ótimo caráter e um corpo que é uma provocação, e ela decorará o seu número. Fale do seu olhar, da sua pele, do seu sorriso, da sua presença de espírito, da sua aura de mistério, de como ela tem classe: ela achará você muito observador e lhe dará uma cópia da chave de casa.
Mas não pense que o jogo está ganho: manter o cargo vai depender da sua perspicácia para encontrar novas qualidades nessa mulher poderosa, absoluta. Diga que ela cozinha melhor que a sua mãe, que ela tem uma voz que faz você pensar obscenidades, que ela é um avião no mundo dos negócios. Fale sobre sua competência, seu senso de oportunidade, seu bom gosto musical.
Agora quer ver o mundo cair? Diga que ela é muito boazinha. Descreva aí uma mulher boazinha. Voz fina, roupas pastel, calçados rente ao chão. Aceita encomendas de doces, contribui para a igreja, cuida dos sobrinhos nos finais de semana. Disponível, serena, previsível, nunca foi vista negando um favor. Nunca teve um chilique. Nunca colocou os pés num show de rock. É queridinha. Pequeninha. Educadinha. Enfim, uma mulher boazinha.
Fomos boazinhas por séculos. Engolíamos tudo e fingíamos não ver nada, ceguinhas. Vivíamos no nosso mundinho, rodeadas de panelinhas e nenezinhos. A vida feminina era esse frege: bordados, paredes brancas, crucifixo em cima da cama, tudo certinho. Passamos um tempão assim, comportadinhas, enquanto íamos alimentando um desejo incontrolável de virar a mesa. Quietinhas, mas inquietas. Até que chegou o dia em que deixamos de ser as coitadinhas.
Ninguém mais fala em namoradinhas do Brasil: somos atrizes,estrelas, profissionais. Adolescentes não são mais brotinhos: são garotas da geração teen. Ser chamada de patricinha é ofensa mortal. Pitchulinha é coisa de retardada. Quem gosta de diminutivos, definha. Ser boazinha não tem nada a ver com ser generosa. Ser boa é bom, ser boazinha é péssimo. As boazinhas não têm defeitos. Não têm atitude. Conformam-se com a coadjuvância. PH neutro. Ser chamada de boazinha, mesmo com a melhor das intenções, é o pior dos desaforos. Mulheres bacanas, complicadas, batalhadoras, persistentes, ciumentas, apressadas, é isso que somos hoje. Merecemos adjetivos velozes, produtivos, enigmáticos. As "inhas" não moram mais aqui. Foram para o espaço, sozinhas.
Texto: Martha Medeiros
Cristovão Tezza leva Prêmio São Paulo de Literatura
Cristovão Tezza e Tatiana Levy levam Prêmio São Paulo de Literatura
da Folha Online
O escritor Cristovão Tezza com seu livro "O Filho Eterno" recebeu nesta segunda-feira o Prêmio São Paulo de Literatura de melhor livro do ano. A premiação é de R$ 200 mil.
Alex Almeida/Folha Imagem
Cristovão Tezza
O melhor livro de autor estreante ficou com Tatiana Levy por "A Chave da Casa". A cerimônia ocorre no Museu da Língua Portuguesa. O prêmio é o maior do Brasil em termos de valor.
Ao todo, foram inscritos 146 romances de 55 editoras e 19 autores independentes. Dez finalistas --cinco em cada categoria-- foram selecionados.
Tatiana Levy
Com Tezza, concorriam "Antonio", de Beatriz Bracher, "O Sol se põe em São Paulo", de Bernardo Carvalho, "A Muralha de Adriano", de Menalton Braff, e "A Copista de Kafka", de Wilson Bueno.
Já Levy concorria com "Lugares que não Conheço Pessoas que Nunca Vi", de Cecilia Giannetti, "Desamores", de Eduardo Baszczyn, "Estado Vegetativo", de Tiago Novaes, e "Casa entre Vértebras", de Wesley Peres.
Tezza recebeu neste ano o Prêmio Portugal Telecom, o Jabuti na categoria Romance, além de também ser premiado pela Associação de Críticos de Arte de São Paulo e pela revista "Bravo!".
da Folha Online
O escritor Cristovão Tezza com seu livro "O Filho Eterno" recebeu nesta segunda-feira o Prêmio São Paulo de Literatura de melhor livro do ano. A premiação é de R$ 200 mil.
Alex Almeida/Folha Imagem
Cristovão Tezza
O melhor livro de autor estreante ficou com Tatiana Levy por "A Chave da Casa". A cerimônia ocorre no Museu da Língua Portuguesa. O prêmio é o maior do Brasil em termos de valor.
Ao todo, foram inscritos 146 romances de 55 editoras e 19 autores independentes. Dez finalistas --cinco em cada categoria-- foram selecionados.
Tatiana Levy
Com Tezza, concorriam "Antonio", de Beatriz Bracher, "O Sol se põe em São Paulo", de Bernardo Carvalho, "A Muralha de Adriano", de Menalton Braff, e "A Copista de Kafka", de Wilson Bueno.
Já Levy concorria com "Lugares que não Conheço Pessoas que Nunca Vi", de Cecilia Giannetti, "Desamores", de Eduardo Baszczyn, "Estado Vegetativo", de Tiago Novaes, e "Casa entre Vértebras", de Wesley Peres.
Tezza recebeu neste ano o Prêmio Portugal Telecom, o Jabuti na categoria Romance, além de também ser premiado pela Associação de Críticos de Arte de São Paulo e pela revista "Bravo!".
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Dia Mundial contra Aids combatendo o preconceito
Hoje, 1º de dezembro, é o Dia Mundial de Luta Contra a Aids.
Slogan Sua atitude tem muita força na luta contra a Aids. Jovens de 13 a 24 anos são o alvo principal da programação deste ano.
O Dia Mundial de Luta contra a Aids foi criado em 1988, durante Encontro Mundial de ministros de Saúde, em Londres, com a participação de 140 países. Objetivo da data é mobilizar governos, sociedade civil, portadores do HIV e outros segmentos da população para uma reflexão sobre a epidemia. A data simboliza, também, a solidariedade entre as pessoas e a luta contra o estigma e a discriminação.
História – O primeiro caso brasileiro de Aids foi notificado em 1983. Nesse mesmo ano, começou a mobilização nacional para o enfrentamento da epidemia, com a união de forças entre o governo e a sociedade civil. A primeira ação foi em São Paulo, com a criação da Coordenação Estadual de DST/Aids pelo governo estadual e a mobilização de ativistas ONGs de pessoas vivendo com o HIV.
Além de relembrar essa trajetória, as atividades do Dia Mundial também vão servir como reflexão. Apesar de ser motivo para reconhecer os avanços do Brasil nessa área, é necessário pensar nos desafios do futuro, já que a epidemia permanece como um importante problema de saúde pública.
Atual situação
O ministério da Saúde divulgou recentemente o Boletim Epidemiológico 2007 com um levantamento que revela que, no Brasil, em homens com mais de 13 anos, houve aumento dos casos de Aids em heterossexuais, estabilização entre homossexuais e bissexuais e redução entre usuários de drogas injetáveis. Em homossexuais ou bissexuais jovens, no entanto, a tendência é de crescimento.
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