Então

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Reverse Graffiti - mais arte ecológica!


Como transformar paredes sujas da poluição das cidades e poeiras em obras de arte urbana e com mensagens ecológicas. A arte de Paul Moose e produtos de limpeza amigos do ambiente unidos neste projecto.



- Papai, como e que eu nasci?
- Muito bem, tínhamos de ter esta conversa um dia... O papai e a mamãe encontraram-se num chat chamado sado-conversas. O papai marcou um encontro com a mamãe e acabamos na casa de banho de um cybercafe. Depois, a mamãe fez uns downloads do memory stick do papai, e quando eu estava pronto para o upload descobrimos que não havia firewall. Como era tarde demais para fazer cancel, fiz o upload na mesma e nove meses depois o estupor do vírus apareceu.
- Ah!


O padre está em frente à igreja quando vê passar uma garotinha de uns nove ou dez anos, pés descalços, franzina, meio subnutrida, ar angelical, conduzindo umas seis ou sete cabras.
É com esforço que a garotinha consegue reunir as cabras e fazê-la caminhar.
O padre observa a cena, começa a imaginar se aquilo não é um caso de exploração de trabalho infantil e vai conversar com a menina.
- Olá, minha jovem. Como é o seu nome?
- Rosineide, seu padre.
- O que é que você está fazendo com essas cabras, Rosineide?
- É pro bode cobrir elas, seu padre. To levando elas lá pro sítio de seu
João.
- Me diga uma coisa, Rosineide: - seu pai ou seu irmão não podiam fazer isso?
- Pode não, seu padre! Tem que ser um bode mesmo...

Sobre o tédio

O seguinte artigo foi publicado na coluna de Antonio Cicero da"Ilustrada", da Folha de São Paulo , sábado, 12 de julho de 2008.

Sobre o tédio

EM CERTO ponto do romance "O Vermelho e o Negro", de Stendhal, um dos personagens -o príncipe Korasoff- censura a tristeza do herói, Julien Sorel, explicando-lhe que "o ar triste não pode ser de bom tom; o que é necessário é o ar entediado. Se você está triste, há alguma coisa que lhe falta, alguma coisa que você não conseguiu. É mostrar-se inferior. Se você está entediado, ao contrário, o que é inferior é aquilo que em vão tentou agradá-lo". É sem dúvida por essa razão que o ar blasé é tido por muitos como sinal de superioridade.

Não vejo superioridade nenhuma na pessoa cronicamente entediada. Se alguém, para parecer superior, precisa fingir estar entediado, é porque, na verdade, se sente inferior. Seu ar entediado é uma tentativa de se vingar dessa inferioridade. Por outro lado, uma pessoa que esteja sempre ou quase sempre genuinamente entediada não pode deixar de ser, em primeiro lugar, entediante: ela é entediada exatamente porque entendia a si própria.

Refiro-me aqui, é claro, às pessoas livres, isto é, àquelas que podem dispor, em medida considerável, do seu tempo. O que digo não se aplica, por exemplo, a enfermos, a prisioneiros ou a trabalhadores forçados.

E todos nós estamos sujeitos a momentos de tédio, como, por exemplo, quando nos encontramos, sem material de leitura, numa fila de banco, ou numa cerimônia da qual, por alguma razão, não conseguimos deixar de participar.

Fora semelhantes casos, porém, quase todos os nossos tédios são, como diz o poeta Paul Valéry, "nossa criação original". Difamar o mundo -e o mundo é sempre o mundo contemporâneo-, chamando-o de tedioso, diz muito sobre o difamador e nada sobre o mundo. Este não pode ser classificado nem de tedioso nem de interessante, pois é nele que se encontra tudo o que pode haver de interessante e de tedioso. Por isso, ele é entediante para quem é entediante, superficial para quem é superficial, profundo para quem é profundo, e interessante para quem é interessante.

Assim é que, por exemplo, com um estado de espírito oposto ao do difamador do mundo, Montesquieu anotou num caderno que quase nunca tinha tristeza, e menos ainda tédio. Na mesma página, escreveu também: "Acordo de manhã com uma alegria secreta; vejo a luz com uma espécie de arrebatamento". Esse, sim, é um sentimento verdadeiramente superior.

Contudo, não ignoro que haja pessoas livres, com saúde, e até interessantes, que às vezes se entediam exatamente quando têm lazer, isto é, quando poderiam, por exemplo, não digo nem viajar, mas simplesmente ler um grande romance, escrever uma carta ou um poema, ou não mais que andar na rua, apreciando a paisagem ou o movimento, ou, quem sabe, a passagem dessa ou daquela promessa de felicidade. Nem ignoro que qualquer uma das atividades que acabo de citar -ou qualquer outra que se imagine- seria capaz de lhes sugerir exatamente o cúmulo do tédio. Por quê? Como é possível ser tediosa a vida de uma pessoa que dispõe do seu tempo?

Creio que a resposta é que o tédio costuma acometer qualquer um que tenha orientado tudo na sua vida por uma única causa final.

A pessoa para quem o tédio se dá desse modo é aquela que tem um interesse obsessivo por uma só coisa. Nesse caso, encarando todas as demais coisas como meros caminhos ou obstáculos para a consecução do seu objetivo, ela as destitui de qualquer interesse intrínseco.

À medida que, em vez de facilitar o avanço dela rumo a esse ponto final, algo possui uma espessura e opacidade própria, à medida que exige atenção para si mesmo, passa a ser um obstáculo. Sendo assim, o tempo que, a contragosto, tal pessoa é obrigada a lhe dedicar, passa a ser um tempo de desvio, tempo que gostaria de ver passar o mais rapidamente possível, abrindo-lhe novamente caminho para a retomada da corrida rumo à finalidade última. Tal é o tempo do tédio, que ela tenta "matar", como se o tempo não constituísse a própria substância da vida.

O ponto final pode ser, por exemplo, uma paixão devoradora, que atropele tudo o mais. Digamos que uma pessoa vá a uma festa esperando ver o objeto de sua paixão e, lá chegando, não o veja. Então a festa que, não fosse por essa frustração, poderia ser uma delícia, torna-se, para ela, o mais puro tédio. Sem ganhar o objeto da paixão, ela perde o mundo. Eis uma das razões pelas quais tantos filósofos -inclusive Epicuro, que elogiava o prazer- apreciam o amor e a amizade, mas desconfiam da paixão.




Foto Zé Cahue


TÉDIO

Passo pálida e triste. Oiço dizer:
"Que branca que ela é! Parece morta!"
E eu que vou sonhando, vaga, absorta,
Não tenho um gesto, ou um olhar sequer...

Que diga o mundo e a gente o que quiser!
-- O que é que isso me faz? O que me importa?...
O frio que trago dentro gela e corta
Tudo que é sonho e graça na mulher!

O que é que me importa?! Essa tristeza
É menos dor intensa que frieza,
É um tédio profundo de viver!

E é tudo sempre o mesmo, eternamente...
O mesmo lago plácido, dormente...
E os dias, sempre os mesmos, a correr...

Florbela Espanca

Tárcio Costa - Cordel



Enchendo o saco

Todo dia é a mesma coisa
Chego em casa ele esta lá
Nunca sai da minha frente
Está onde quer que eu vá
Não que eu esteja sendo drástico
Mas o tal saquinho plástico
E um “pega pra capá”

Fico olhando aquele trem
De cheiro peculiar
Que parece com borracha
Quando é posta pra queimar
E me dá uma dor no peito
Pela falta de respeito
Que eu causo ao lhe utilizar

O bicho é mesmo uma praga
Que se encontra em todo canto
Seja no supermercado
E nas lojas mais um tanto
Em nome da utilidade
Buscando praticidade
Há ninguém mais causa espanto

Seja voando ou no chão
No lixo ou no nosso meio
O leviano de plástico
É usado sem receio
Pois lhes digo com certeza
É mesmo a mãe natureza
Que já está de saco cheio

Tárcio Costa

quarta-feira, 30 de julho de 2008

A Tragédia de Inês de Castro



Conheça a trágica história de amor entre d. Pedro I de Portugal e Inês de Castro, ocorrida há mais de 650 anos.
VIDEO-Para ler,pause a cada pagina.

Video elaborado por Fernando Patronilo D'Araújo,trilha sonora de Rachmaninoff.
Para ler,pause a cada pagina.



Camões em Os Lusíadas, relata assim:
Episódio de Dona Inês de Castro
(Os Lusíadas, Canto III, 118 a 135)

118

"Passada esta tão próspera vitória,
Tornando Afonso à Lusitana terra,
A se lograr da paz com tanta glória
Quanta soube ganhar na dura guerra,
O caso triste, e dino da memória,
Que do sepulcro os homens desenterra,
Aconteceu da mísera e mesquinha
Que depois de ser morta foi Rainha.

119

"Tu só, tu, puro Amor, com força crua,
Que os corações humanos tanto obriga,
Deste causa à molesta morte sua,
Como se fora pérfida inimiga.
Se dizem, fero Amor, que a sede tua
Nem com lágrimas tristes se mitiga,
É porque queres, áspero e tirano,
Tuas aras banhar em sangue humano.

120

"Estavas, linda Inês, posta em sossego,
De teus anos colhendo doce fruto,
Naquele engano da alma, ledo e cego,
Que a fortuna não deixa durar muito,
Nos saudosos campos do Mondego,
De teus fermosos olhos nunca enxuto,
Aos montes ensinando e às ervinhas
O nome que no peito escrito tinhas.

121

"Do teu Príncipe ali te respondiam
As lembranças que na alma lhe moravam,
Que sempre ante seus olhos te traziam,
Quando dos teus fermosos se apartavam:
De noite em doces sonhos, que mentiam,
De dia em pensamentos, que voavam.
E quanto enfim cuidava, e quanto via,
Eram tudo memórias de alegria.

122

"De outras belas senhoras e Princesas
Os desejados tálamos enjeita,
Que tudo enfim, tu, puro amor, despreza,
Quando um gesto suave te sujeita.
Vendo estas namoradas estranhezas
O velho pai sesudo, que respeita
O murmurar do povo, e a fantasia
Do filho, que casar-se não queria,

123

"Tirar Inês ao mundo determina,
Por lhe tirar o filho que tem preso,
Crendo co'o sangue só da morte indina
Matar do firme amor o fogo aceso.
Que furor consentiu que a espada fina,
Que pôde sustentar o grande peso
Do furor Mauro, fosse alevantada
Contra uma fraca dama delicada?

124

"Traziam-na os horríficos algozes
Ante o Rei, já movido a piedade:
Mas o povo, com falsas e ferozes
Razões, à morte crua o persuade.
Ela com tristes o piedosas vozes,
Saídas só da mágoa, e saudade
Do seu Príncipe, e filhos que deixava,
Que mais que a própria morte a magoava,

125

"Para o Céu cristalino alevantando
Com lágrimas os olhos piedosos,
Os olhos, porque as mãos lhe estava atando
Um dos duros ministros rigorosos;
E depois nos meninos atentando,
Que tão queridos tinha, e tão mimosos,
Cuja orfandade como mãe temia,
Para o avô cruel assim dizia:

126

- "Se já nas brutas feras, cuja mente
Natura fez cruel de nascimento,
E nas aves agrestes, que somente
Nas rapinas aéreas têm o intento,
Com pequenas crianças viu a gente
Terem tão piedoso sentimento,
Como coa mãe de Nino já mostraram,
E colos irmãos que Roma edificaram;

127

- "Ó tu, que tens de humano o gesto e o peito
(Se de humano é matar uma donzela
Fraca e sem força, só por ter sujeito
O coração a quem soube vencê-la)
A estas criancinhas tem respeito,
Pois o não tens à morte escura dela;
Mova-te a piedade sua e minha,
Pois te não move a culpa que não tinha.

128

- "E se, vencendo a Maura resistência,
A morte sabes dar com fogo e ferro,
Sabe também dar vicia com clemência
A quem para perdê-la não fez erro.
Mas se to assim merece esta inocência,
Põe-me em perpétuo e mísero desterro,
Na Cítia f ria, ou lá na Líbia ardente,
Onde em lágrimas viva eternamente.

129

"Põe-me onde se use toda a feridade,
Entre leões e tigres, e verei
Se neles achar posso a piedade
Que entre peitos humanos não achei:
Ali com o amor intrínseco e vontade
Naquele por quem morro, criarei
Estas relíquias suas que aqui viste,
Que refrigério sejam da mãe triste." -

130

— Morte de Inês de Castro
"Queria perdoar-lhe o Rei benino,
Movido das palavras que o magoam;
Mas o pertinaz povo, e seu destino
(Que desta sorte o quis) lhe não perdoam.
Arrancam das espadas de aço fino
Os que por bom tal feito ali apregoam.
Contra uma dama, ó peitos carniceiros,
Feros vos amostrais, e cavaleiros?

131

"Qual contra a linda moça Policena,
Consolação extrema da mãe velha,
Porque a sombra de Aquiles a condena,
Co'o ferro o duro Pirro se aparelha;
Mas ela os olhos com que o ar serena
(Bem como paciente e mansa ovelha)
Na mísera mãe postos, que endoudece,
Ao duro sacrifício se oferece:

132

"Tais contra Inês os brutos matadores
No colo de alabastro, que sustinha
As obras com que Amor matou de amores
Aquele que depois a fez Rainha;
As espadas banhando, e as brancas flores,
Que ela dos olhos seus regadas tinha,
Se encarniçavam, férvidos e irosos,
No futuro castigo não cuidosos.

133

"Bem puderas, ó Sol, da vista destes
Teus raios apartar aquele dia,
Como da seva mesa de Tiestes,
Quando os filhos por mão de Atreu comia.
Vós, ó côncavos vales, que pudestes
A voz extrema ouvir da boca fria,
O nome do seu Pedro, que lhe ouvistes,
Por muito grande espaço repetisses!

134

"Assim como a bonina, que cortada
Antes do tempo foi, cândida e bela,
Sendo das mãos lascivas maltratada
Da menina que a trouxe na capela,
O cheiro traz perdido e a cor murchada:
Tal está morta a pálida donzela,
Secas do rosto as rosas, e perdida
A branca e viva cor, coa doce vida.

135

"As filhas do Mondego a morte escura
Longo tempo chorando memoraram,
E, por memória eterna, em fonte pura
As lágrimas choradas transformaram;
O nome lhe puseram, que inda dura,
Dos amores de Inês que ali passaram.
Vede que fresca fonte rega as flores,
Que lágrimas são a água, e o nome amores

Ana Moura /**Canta Camões**/



Fernando Pessoa NY (en)cantado por Ana Moura

terça-feira, 29 de julho de 2008

Pierre Verger





































Pierre Verger nasceu em Paris, no dia quatro de novembro de 1902. Desfrutando de boa situação financeira, ele levou uma vida convencional para as pessoas de sua classe social até a idade de 30 anos, ainda que discordasse dos valores que vigoravam nesse ambiente. O ano de 1932 foi decisivo em sua vida: aprendeu um ofício - a fotografia - e descobriu uma paixão - as viagens. Após aprender as técnicas básicas com o amigo Pierre Boucher, conseguiu a sua primeira Rolleiflex e, com o falecimento de sua mãe, veio a coragem para se tornar um viajante solitário. Ela era seu último parente vivo, a quem não queria magoar com a opção por uma vida errante e não-conformista.

Em seus últimos anos de vida, a grande preocupação de Verger passou a ser disponibilizar as suas pesquisas a um número maior de pessoas e garantir a sobrevivência do seu acervo. Na década de 80, a Editora Corrupio cuidou das primeiras publicações no Brasil. Em 1988, Verger criou a Fundação Pierre Verger (FPV), da qual era doador, mantenedor e presidente, assumindo assim a transformação da sua própria casa num centro de pesquisa. Em fevereiro de 1996, Verger faleceu,
deixando à FPV a tarefa de prosseguir com o seu trabalho.

http://www.pierreverger.org/br/index.htm

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Duas voltas espetaculares na história da Formula 1

Este video é um documento histórico, onde são filmadas duas voltas consideradas as melhores na história da Formula 1 até hoje. Os protagonistas são o francês René Arnoux no Renault amarelo, e Gilles Villeneuve na Ferrari vermelha.

A corrida foi na França em 1 de julho de 1979 no circuito de Dijon-Prenois, e o par de loucos estavam brigando pelo segundo lugar. Além do show, essa corrida foi histórica, já que pela primeira vez foi vencida por um carro equipado com turbo (Jean Pierre Jabouille com o Renault) e isto marcou o futuro da F1 para sempre. Bons tempos em que a F1 dependia de braço e não somente de tecnologia.


Inútil

Para os que ainda não sabem, Chindogu é a capacidade de deformar a utilidade de um objeto até transformá-lo em outro totalmente inútil, sem praticidade alguma ou simplesmente estúpido. Não é tão fácil entrar neste círculo, já que existe uma Sociedade Internacional do Chindogu, que estabelece as regras que permitirão a uma determinada criação entrar (ou não) no Olimpo dos Chindogus. Japão né?











domingo, 27 de julho de 2008

DOMINGO



Sertanejas
Mulheres Marias,
Aparecidas,
A parir cedo
E muito.

(Ser)tanejas
É ser tão...
Pouco
Ou quase nada,

Que o ser
Por si só
Basta.

Tárcio Costa
"Que tem Maria?"Cantiga da bata do feijão de Serrinha(BA)


DOMINGUINHOS & VANESSA DA MATA


Zé - Videoclipe Vanessa da Mata


VAI PESCAR MOÇADA - GIAN E GIOVANI

sábado, 26 de julho de 2008

Para onde os balões vão?

Americanos decifram mecanismo que gera aurora boreal e austral



Washington, 24 jul (EFE).- Cientistas americanos afirmam ter decifrado o mecanismo que gera as tempestades cósmicas que causam as auroras boreal e austral e desordenam as operações dos satélites, as redes de abastecimento elétrica e os sistemas de comunicações, segundo um relatório divulgado hoje pela revista "Science".
Além disso, esses fenômenos, também chamados de subtempestades, foram nas últimas décadas uma preocupação permanente para a segurança dos astronautas.
Segundo Vassilis Angelopoulos, professor de ciências da Terra e do Espaço da Universidade da Califórnia, existem duas teorias que tentam explicar a origem das tempestades.
Uma delas diz que o mecanismo desencadeador surge relativamente perto da Terra.
Trata-se da acumulação de grandes correntes de íons carregados e elétrons ou plasma que são liberadas por uma explosiva instabilidade.
A segunda assinala que o mecanismo está mais longe e o processo é diferente.
Quando duas linhas de campo magnético se aproximam devido à carga energética do sol, se chega a um limite crítico em que as linhas se reconectam e transformam a energia magnética em cinética e calor.
Essa energia é liberada e produz uma aceleração dos elétrons do plasma, de acordo com a explicação dos cientistas.
Segundo Angelopoulos, pesquisador do Projeto Themis financiado pela Nasa (agência espacial americana), sua pesquisa determinou que a segunda teoria é a correta.
"Nossos dados demonstram claramente e pela primeira vez que a reconexão magnética" é o fator desencadeante das tempestades cósmicas.
Themis corresponde à sigla em inglês de "História Cronológica de Eventos e Interações em Macroescala de Subtempestades".
O cientista afirma que sua pesquisa obedeceu a necessidade de prever quando ocorrem essas tempestades "para que os astronautas entrem em suas naves" e "possam desligar os sistemas dos satélites para que não sejam danificados". EFE


O fotógrafo britânico Mark Humpage, especialista em fotos de fenômenos climáticos, conseguiu registrar imagens raras da Aurora Boreal, no Pólo Norte.
Humpage passou seis dias na região de Karasjok, no Círculo Polar Ártico, para realizar as imagens do fenômeno luminoso, criado a partir do impacto de partículas elétricas transportadas pelo vento solar no campo magnético terrestre.
O choque cria um brilho, normalmente de coloração verde, amarela ou violeta, observado nos céus durante a noite nas regiões próximas aos pólos.
As Auroras Boreais são raras, e os cientistas estimam que a probabilidade de vê-las é maior no período entre setembro e outubro e de fevereiro a março.
Devido a escuridão no período da noite nestas regiões, o registro de imagens das Auroras Boreais são tarefa difícil e as fotos dos fenômenos são raras.Desempenho
Dos seis dias passados na região, quatro foram utilizados para conhecer a área e escolher a melhor posição pra fazer as fotos.
Para capturar as imagens, Humpage ficou duas noites inteiras fotografando o fenômeno em Karasjok, onde a temperatura registrava -20º C.
Segundo ele, as imagens "são espetaculares, mágicas e contínuas". Devido à falta de luz durante a noite, cada exposição demorava de 30 segundos a até quatro minutos.
"Foi uma das imagens mais incríveis que já vi", conta o fotógrafo. "Havia rios de cores se movendo e cobrindo o céu todo de horizonte a horizonte", conta.
BBC Brasil

Aurora Borealis - Northern Lights


A slide show of northern light photographs taken by me in Interior Alaska (Fairbanks and North Pole) over the last few years.

Music (c)Bob Shafto www.bobshafto.com

Expressões da Nossa Língua


Se você sempre quis saber por que falamos coisas do tipo, “neguinho acha que tá na Casa da Mãe Joana” ou então enche o peito pra falar “Quem tem boca, vai a Roma!”, preste bastante atenção nas informações abaixo:

1 - Não é “enfiou o pé na jaca“, mas sim, “enfiou o pé no jacá” - Antigamente, os tropeiros paravam nas vendinhas, a meio caminho, para tomar uma pinga. Quando bebiam demais, era comum porem um pé no estribo e, quando jogavam a outra perna, para montar no seu animal, erravam, e pisavam no cesto de bambu. Por isso, quando alguém bebia demais, dizia-se que ele enfiou “o pé no jacá”. Jaca, fruta, não tem nada com isso. Apesar da novela da Globo. Jacá = s. m., Brasil, nome de cesto construído com bambu, geralmente colocado sobre animais para o transporte de queijo, carne, peixe, frutas etc … (há também os famosos cristais de Jacá).
2 - Diz-se: ”Batatinha quando nasce, esparrama pelo chão.” Enquanto o correto é: - ‘Batatinha quando nasce, espalha a rama pelo chão …’
3 - No popular, se diz: ‘Cor de burro quando foge’. O correto é: - ‘Corro de burro, quando foge!’
4 - Outro que - no popular - todo mundo erra: ‘Quem tem boca vai a Roma’. O correto é: ‘Quem tem boca vaia Roma’.
5 - E ainda: - ‘É a cara do pai escarrado e cuspido’ - quando alguém quer dizer que é muito parecido com outra pessoa. Correto: ‘É a cara do pai em Carrara esculpido ‘ (Carrara é um tipo de mármore, qualidade superior, extraído na região da cidade de Carrara - Itália).
6 - Mais um famoso: ‘Quem não tem cão, caça com gato“… O correto é: - ‘Quem não tem cão, caça como gato”… (ou seja, sozinho!).
7 - ‘NAS COXAS’. As primeiras telhas usadas nas casas aqui no Brasil eram feitas de argila, e eram moldadas nas coxas dos escravos que vieram da África. Como os escravos variavam de tamanho e porte físico, as telhas acabadas ficavam desiguais, devido aos diferentes tipos de coxas. Daí a expressão “feito nas coxas”, ou seja, de qualquer jeito.
8 - ‘VOTO DE MINERVA.’ Orestes, filho de Clitemnestra, foi acusado do assassinato de sua mãe. No julgamento, houve empate entre os jurados. Coube à deusa Minerva o voto decisivo, que foi em favor do réu. Voto de Minerva é, portanto, o voto decisivo.
9 - ‘CASA DA MÃE JOANA’. Na época do Brasil Império, mais especificamente durante a menoridade do Dom Pedro II, os homens que realmente mandavam no país costumavam se encontrar num prostíbulo do Rio de Janeiro, cuja proprietária se chamava Joana. Como esses homens mandavam e desmandavam no país, a frase “casa da mãe Joana” ficou conhecida como sinônimo de lugar em que todos dão palpites.
10 - ‘CONTO DO VIGÁRIO.’ Duas igrejas de Ouro Preto receberam uma só imagem de santa como presente. Para decidir qual das duas ficaria com a escultura, os vigários contariam com a ajuda de Deus, ou melhor, de um burro. O negócio era o seguinte : Colocaram o burro entre as duas paróquias e o animal teria que caminhar até uma delas. A escolhida pelo quadrúpede ficaria com a santa. E foi isso o que aconteceu; só que, mais tarde, descobriram que um dos vigários havia treinado o burro. Desse modo, “conto do vigário” passou a ser sinônimo de malandragem.
11 - ‘FICAR A VER NAVIOS’. Dom Sebastião, rei de Portugal, havia morrido na batalha de Alcácer-Quibir, mas seu corpo nunca foi encontrado. Por esse motivo, o povo português se recusava a acreditar na morte do monarca. Era comum as pessoas afluirem ao Alto de Santa Catarina, em Lisboa, de onde se avistava o porto, para esperar pelo rei. Como ele não voltava, o povo “ficava a ver navios”.
12 - ‘NÃO ENTENDO PATAVINAS.’ Os portugueses tinham uma enorme dificuldade para entender o que falavam os frades italianos patavinos, originários de Pádua, ou Padova; sendo assim, não entender patavina significava não entender nada.
13 - ‘DOURAR A PÍLULA.’ Antigamente as farmácias embrulhavam as pílulas em papel dourado, para melhorar o aspecto do remedinho amargo. A expressão dourar a pílula, significa melhorar a aparência de algo. 14 - ‘SEM EIRA NEM BEIRA.’ Os telhados de antigamente possuíam eira e beira, detalhes que conferiam status ao dono do imóvel. Possuir eira e beira era sinal de riqueza e de cultura. Não ter eira nem beira significa que a pessoa é pobre, está “sem grana”.
15 - ‘O CANTO DO CISNE.’ Dizia-se que o cisne emitia um belíssimo canto pouco antes de morrer. A expressão canto do cisne representa as últimas realizações de alguém.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Estudantes da Bélgica batem recorde de explosão de refrigerante


Da France Presse
Reação química entre bebida e bala de menta causa explosões de espuma.
Evento reuniu 1.500 estudantes em praça da cidade de Leuven.
Um dos fenômenos mais recentes da ciência popular, que já ganhou diversas releituras no YouTube, é a explosão de refrigerante causada pela mistura de Coca-Cola com a bala de menta Mentos. Na condições ideais de pressão e temperatura, a experiência resulta em explosões gigantescas.
Para eternizar o "experimento", 1.500 estudantes belgas se reuniram na praça Ladeuzeplein, na cidade de Leuven, e bateram o recorde mundial de "explosão de refrigerante". As imagens abaixo mostram o "antes e depois" da explosão em massa.
Da France Presse /globo.com



Procissão

Marisa Monte - Segue o Seco



Não é possível se eliminar um fenômeno natural. As secas vão continuar existindo. Mas é possível conviver com o problema. O Nordeste é viável. Seus maiores problemas são provenientes mais da ação ou omissão dos homens e da concepção da sociedade que foi implantada, do que propriamente das secas de que é vítima.

O semi-árido é uma região propícia para a agricultura irrigada e a pecuária. Precisa apenas de um tratamento racional a essas atividades, especialmente no aspecto ecológico. Em áreas mais áridas que as do sertão nordestino, como as do deserto de Negev, em Israel, a população local consegue desfrutar de um bom padrão de vida.

Soluções implicam a adoção de uma política oficial para a região, que respeite a realidade em que vive o nordestino, dando-lhes condições de acesso à terra e ao trabalho.

Medidas estruturadoras e concretas são necessárias para que os dramas das secas não continuem a ser vivenciados.

Esse termo vem sendo utilizado nos últimos anos para explicar o que aconteceu com os investimentos realizados pelo governo federal; atenderam os interesses de uma minoria, que se apropriaram ilicitamente das verbas ou as utilizaram em beneficio próprio. Essa "indústria" aumentou ainda mais as disparidades entre proprietários e trabalhadores rurais. Essa situação serviu para preservar o coronelismo e muitas vezes reforçar o clientelismo. Já naquela época, tudo indicava que qualquer solução para o problema teria, necessariamente, que passar por uma reformulação do sistema de posse e uso da terra, o que era, e continua sendo, em larga medida, inaceitável para os grandes proprietários de terra. Entrava em cena o poder das elites locais com o objetivo de bloquear qualquer ação do poder central que pudesse vir a ameaçar o statu quo.

Os problemas sociais existem em todo o Nordeste, mas a culpa pela miséria da região sempre recaiu sobre o fenômeno das secas. De fato, elas muitas vezes inviabilizam as atividades econômicas no sertão, dizimando o gado e fazendo com que os sertanejos deixem suas terras em busca de melhores condições de vida. Mas a seca não é a única responsável por toda a situação. Questões como a distribuição de renda e de terras costumam ser deixadas de lado nas discussões. Grupos políticos e econômicos aproveitam-se do flagelo da região em benefício próprio. Divulgando uma situação de calamidade pública, essa elite consegue ajuda governamental – como anistia das dívidas, verbas de emergência e renegociação de empréstimos. Tais auxílios nem sempre beneficiam a população afetada pela estiagem. Muitas vezes, o dinheiro público é usado para a construção de açudes e para o desenvolvimento de projetos de irrigação. Tudo isso caracteriza a chamada "indústria da seca", ou seja, uma série de medidas que eternizam o problema para impedir que o auxílio desapareça.

O sertão nordestino sempre conviveu com a seca, embora, até meados do século XIX, seus governantes e a elite local não a encarassem como um problema. As atenções na época voltavam-se para a Zona da Mata e para os engenhos de açúcar. Na segunda metade do século XIX, quando o café plantado no Sudeste se transformou no principal produto de exportação do país, dirigentes e proprietários da região logo previram o término de seus dias de glória. Por isso, voltaram seus olhos para a seca e para a miséria do sertão. Afinal, em função dos problemas ali existentes, eles poderiam pleitear auxílio ao governo central. Embora sofresse com a seca há tempos, o sertão transformou-se, a partir do século XIX, na principal imagem do atraso do Brasil.

Antes da ocupação portuguesa, as secas sucediam-se com maior ou menor intensidade. A pecuária acentuou seus efeitos e a Grande Seca (1791 a 1793) tornou a vida na região bem mais difícil. A vegetação não se recuperou. Homens, mulheres, crianças e bois morreram em grande número. Além disso, o Rio Grande do Sul passou a vender seu charque aos mercados que antes adquiriam a carne-seca sertaneja.

Durante a estiagem de 1877 a 1880, pela primeira vez o governo procurou instituir uma política de salvação para a região. D. Pedro II, encantado com uma visita que fizera ao Egito, mandou importar camelos do Saara, pois pretendia criá-los para salvar o sertão. Os problemas, entretanto, eram muito mais graves. Um número de sertanejos quase quatro vezes maior do que o da população de Fortaleza ocupou a capital cearense, buscando fugir da seca. O resultado disso foram epidemias, fome, saques e crimes. Com a seca criou-se o conceito do retirante – o homem que deixa sua terra para escapar dos efeitos da estiagem.

Na estiagem seguinte, em 1915, para impedir que os retirantes se dirigissem à capital, o governo cearense criou campos de concentração nos arredores das grandes cidades, nos quais recolhia os flagelados. A varíola fez centenas de mortos no Campo do Alagadiço, próximo a Fortaleza, onde se espremiam mais de 8 mil pessoas na seca de 1915. A falta de condições sanitárias e de comida completou o trágico quadro.

A seca de 1932 foi tão catastrófica quanto a de 1877. Foram organizados sete campos de concentração no Ceará, onde ficaram reunidos mais de 105 mil retirantes. Eles eram recrutados para trabalhar de forma compulsória nas obras públicas. Nas secas seguintes, o governo abandonou a formação dos campos de concentração e começou a estimular o sertanejo a abandonar em definitivo suas terras. Passou a planejar a migração maciça dos sertanejos para o oeste, a fim de povoar os sertões do Mato Grosso. Essa retirada ficou conhecida como a "Marcha para o Oeste". Pelo Censo de 1950, verificou-se que mais de 2 milhões de nordestinos haviam migrado para outras regiões do país. Entre 1950 e 1980, as grandes metrópoles do Sudeste tornaram-se o destino da maioria desses retirantes.

Os municípios nordestinos passaram a contratar, em 1979, retirantes para trabalhar em obras públicas. Mesmo assim, o problema do sertanejo jamais foi solucionado. Só em 1993, a Comissão Pastoral da Terra identificou 146 ações de multidões (invasões ou saques) em 55 cidades do Ceará.

Depois de séculos observando as condições do clima, os sertanejos concluíram que, se a chuva cair até 19 de março, haverá água suficiente para suas plantações; caso contrário, o ano será seco. Pelo calendário católico, esse é o Dia de São José, que por isso se tornou objeto da devoção popular sertaneja. Gilberto Gil compôs, em 1964, a letra de Procissão. Em seus primeiros versos, ele reproduz parte da prece na qual os sertanejos pedem a mediação do santo para trazer a chuva.

Gilberto Gil - Procissao


"Baby Beef -- Carne extra virgem."

Mais erótico. Impossível!

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Henri Matisse (1869-1954)















Aos 19 anos de idade, estudante de Direito em Paris, Henri Matisse dividia seu tempo entre o trabalho vespertino de escriturário em uma firma de advocacia e, pela manhã, as aulas em uma escola de desenho. Foi quando uma crise de apendicite o deixou um longo tempo preso à cama e assim, afastado do trabalho burocrático, começou a se dedicar com mais afinco à pintura. "Antes, o cotidiano me aborrecia. Ao pintar, passei a sentir-me gloriosamente livre e tranqüilo", ele dizia.

Henri Emile Bernoit Matisse nasceu no último dia do ano de 1869, em Le Cateau, no norte da França. Era filho de um farmacêutico e comerciante de grãos, que sonhava em fazer do filho um próspero advogado. Contudo, Matisse preferiu abandonar a carreira jurídica e dedicar-se integralmente à pintura. Enquanto freqüentava como ouvinte a Escola de Belas-Artes, em Paris, ia ao Louvre para copiar os quadros de grandes mestres ali expostos.

No começo, tudo parecia ir bem. Matisse teve quatro obras expostas no Salão da Sociedade Nacional de Belas Artes e foi convidado para ser membro associado da entidade. Contudo, seu flerte inicial com a estética impressionista contrariou as expectativas da parcela mais conservadora da crítica e ele passou a encontrar dificuldades em divulgar seu trabalho.

A situação se radicalizou quando participou do célebre Salão de Outono de 1905, em Paris, ao lado de Albert Marquet, Maurice Vlaminck e André Derain, que rejeitavam a paleta suave dos impressionistas e aderiram às cores fortes e aos traços expressivos, próximos aos de Vincent van Gogh e Paul Gauguin. A crítica detestou e reagiu com violência.

Matisse e seus colegas foram então chamados de "fauves", numa livre tradução, "bestas selvagens". Daí surgiu o termo "fauvismo", utilizado inicialmente de forma pejorativa, para definir o movimento, de duração efêmera.

Porém, o escândalo e a controvérsia ajudaram a divulgar o nome de Matisse e a aproximá-lo de marchands mais esclarecidos e das vanguardas estéticas de seu tempo. O artista passou a vender um quadro atrás do outro e a fazer viagens pela Europa, África e Ásia, onde manteve contato com novas influências que se refletiram em seu trabalho, desde a tapeçaria oriental aos arabescos da arte islâmica.

Mas foi na luminosa cidade de Nice, na Riviera Francesa, com suas construções brancas e o mar azul do Mediterrâneo ao fundo, que Henri Matisse encontrou seu principal refúgio. Distanciado cada vez mais dos arroubos fauvistas, o artista buscava a harmonia e a paz de espírito. "Sonho com uma arte do equilíbrio, pureza e serenidade, isenta de temas inquietantes e perturbadores", dizia. "Quero que minha arte seja como uma boa poltrona em que se descansa o corpo cansado".

Em 1941, combalido por um câncer no intestino, Matisse foi submetido a duas cirurgias, que lhe tolheram os movimentos e o deixaram em uma cadeira de rodas. Foi nesse período que passou a trabalhar mais intensamente com uma técnica que desenvolvera desde 1937: a aplicação de tinta em papel recortado, os famosos gouaches découpées, que serviriam para ilustrar seu livro Jazz, de 1947. As fotos desta época mostram Matisse em seu quarto de hotel, com tesoura na mão e pilhas de papel colorido no chão.

Cada vez mais recluso, cercado de plantas e de pássaros que criava livremente no quarto, Henri Matisse viveu até 1954. Seu último trabalho foi o projeto de decoração de uma pequena capela na cidade montanhesa de Vence. Para a construção, despojada e banhada de sol, desenhou vitrais azulados e murais com finos traços negros sobre azulejos brancos. Considerava ter atingido ali a plenitude da simplicidade, sua obra-prima.



Henri-Emile-Benoît Matisse was born on December 31, 1869, in Le Cateau–Cambrésis, France. He grew up at Bohain-en-Vermandois and studied law in Paris from 1887 to 1888. By 1891, he had abandoned law and started to paint. In Paris, Matisse studied art briefly at the Académie Julian and then at the Ecole des Beaux-Arts with Gustave Moreau. In 1901, Matisse exhibited at the Salon des Indépendants in Paris and met another future leader of the Fauve movement, Maurice de Vlaminck. His first solo show took place at the Galerie Vollard in 1904. Both Leo and Gertrude Stein, as well as Etta and Claribel Cone, began to collect Matisse’s work at that time. Like many avant-garde artists in Paris, Matisse was receptive to a broad range of influences. He was one of the first painters to take an interest in “primitive” art. Matisse abandoned the palette of the Impressionists and established his characteristic style, with its flat, brilliant color and fluid line. His subjects were primarily women, interiors, and still lifes. In 1913, his work was included in the Armory Show in New York. By 1923, two Russians, Sergei Shchukin and Ivan Morosov, had purchased nearly 50 of his paintings. From the early 1920s until 1939, Matisse divided his time primarily between the South of France and Paris. During this period, he worked on paintings, sculptures, lithographs, and etchings, as well as on murals for the Barnes Foundation, Merion, Pennsylvania, designs for tapestries, and set and costume designs for Léonide Massine’s ballet Rouge et noir. While recuperating from two major operations in 1941 and 1942, Matisse concentrated on a technique he had devised earlier: papiers découpés (paper cutouts). Jazz, written and illustrated by Matisse, was published in 1947; the plates are stencil reproductions of paper cutouts. In 1948, he began the design for the decoration of Chapelle du Rosaire at Vence, which was completed and consecrated in 1951. The same year, a major retrospective of his work was presented at the Museum of Modern Art, New York, and then traveled to Cleveland, Chicago, and San Francisco. In 1952, the Musée Matisse was inaugurated at the artist’s birthplace of Le Cateau–Cambrésis. Matisse continued to make large paper cutouts, the last of which was a design for the rose window at Union Church of Pocantico Hills, New York. He died on November 3, 1954, in Nice.



MATISSE E O FAUVISMO

O Fauvismo (feras selvagens) foi um movimento de curta duração, na passagem do Século 19 para o Século 20 e teve como líder incontestável Henri Matisse, contando também com a participação de outros grandes artistas, entre eles, André Derain, Maurice de Vlaminck, Raoul Dufy, Georges Braque, Henri Manguin, Albert Marquet, Jean Puy, Emile Othon Friesz.

Partindo do colorido vibrante e agressivo de Van Gogh e Gauguin (pós impressionistas), os fauvistas rejeitaram não só o império da forma, ditado pela academia, como também o conceito de luminosidade dos impressionistas, passando a usar a cor como fator primordial da pintura e levando-a às últimas conseqüências, resultando daí quadros tão bonitos quanto artificiais.

O fauvismo foi se esvaziando e perdendo sua força na medida em que seus precursores amadureceram e evoluiram para outros estilos, dentre os muitos que proliferaram na primeira metade do Século 20. Na Europa, Matisse tornou-se o símbolo máximo do fauvismo. No Brasil, um dos seus grandes expoentes foi o pintor mineiro Inimá de Paula. (Paulo Victorino - Pitoresco)

quarta-feira, 23 de julho de 2008

CREUZINHA-KAQUINHO BIG DOG


Não quero mais o seu amor
Porque voce deu pau no meu computador
Deleto meu harde diske
Quebro os drive dos diskete
Apago meus textos tudo
Seleciono eperto delete

voce não saca de informatica
Não manja de softwere
Voce não é internauta
Não manja dos gueri gueri
Creuzinha vorta pra cuzinha
Faz sopa que eu to com fome
E saiba que o computador meu amor
É coisa pra home

O meu
286 era o bixo
Mas oce discunfiguro meu computador
E meu tigrão viro um lixo
4 megas de memoria ram
Esquecidos na lixeira
Tira a mão desse tecrado creuzinha
Vorta pra sua incerradeira

Ocê não saca di informatica
Não manja de softwere
Voce não é internauta
Não manja dos gueri gueri
Creuzinha vorta pra cuzinha
faz sopa q eu to com fome
e saiba q o computador meu amor
é coisa pra home

Animator vs Animation

Mantra

Mantra

A vida é boa e cheia de possibilidades.
A vida é boa e cheia de possibilidades.
A vida é boa e cheia de possibilidades.

CRUZADAS (1095 a 1270)


CRUZADAS

Jerusalém foi fundada há mais de 5.000 anos. Judeus, cristãos e mulçumanos vêm, travando disputas pela sua posse há mais de dois mil anos.
Após já ter sido dominada por hebreus (judeus) e cristãos, em 638, Jerusalém passou a ser controlada pelos árabes seguidores do islamismo, que permitiam que a cidade continuasse a ser visitada por peregrinos de outras religiões.
Em 701, os árabes foram expulsos pelos turcos seldjúcidas. Eles também eram muçulmanos, porém, ao contrário dos árabes, impediam que seguidores de outras religiões entrassem na cidade.
Então, a Igreja Católica da Europa Ocidental resolveu intervir e, em 1095, o papa Urbano II, convocou uma guerra para tirar Jerusalém do julgo dos muçulmanos.
O papa prometeu perdoar os pecados de todos aqueles que fossem para a guerra que ficou com o de "Guerra Santa". Como os participantes dessas expedições se vestiam com túnicas bordadas com uma cruz, o movimento ficou conhecido como "Cruzada". De 1095 a 1270, oito grandes cruzadas foram enviadas para Jerusalém que ficou conhecida naquele período como Terra Santa.



Data
Acontecimento

Primeira Cruzada
(1095-1099)
- em outubro de 1096 a Primeira Cruzada foi bastante massacrada pelos turcos, mas, em 1099,conquistaram Jerusalém;
- fundaram na região dos "principados Latinos do Oriente", composto pelo Reino de Jerusalém, o Condado de Edessa, O Condado de Trípoli e o principado de Antíoquia.

Segunda Cruzada
(1148-1151)
- liderada por Conrado III, imperador do Sacro Império Germânico e pelo rei francês Luís VII;
- o objetivo era conquistar o Condado de Edessa, um dos Principados Latinos que havia sido tomado pelos árabes em 1144;
- a expedição foi derrotada e seus líderes retornaram a Europa.

Terceira Cruzada
(1189-1192)
- liderada pelo imperador germânico Frederico Barbauiva, pelo rei francês Felipe Augusto e por Ricardo Coração de Leão, rei da Inglaterra;
- o objetivo era recuperar Jerusalém que havia sido tomada dos cristãos pelo muçulmano Saladino. As tropas de Saladino derrotaram a Terceira Cruzada.

Quarta Cruzada
(1203-1204)
- financiada pelos venesianos;
- sequer chegou à Palestina;
- após saquear a cidade de Zara (na atual Croácia), os cruzados chegaram até Constantinopla, sede do cristianismo ortodoxo e uma das mais ricas cidades do mundo na época.
- pilharam os tesouros da cidade e mataram boa parte da população.

Quinta Cruzada
(1217-1221)
- liderada por João de Brienne, rei da cidade de São João de Acre (atual cidade israelense), e André II, rei da Hungria;
- o objetivo era atacar o Egito, um dos principais centros do poder dos muçulmanos, para, depois, conseguir o controle de Jerusalém.
- conseguiram atacar Damietta, cidade que dava acesso ao Cairo, mas, ao final, foram derrotados.

Sexta Cruzada
(1228-1229)
- organizada por Frederico II, imperador do Sacro Império Germânico;
- Frederico II se aproveitou das divisões internas dos muçulmanos, para fazer acordos com sultões da região. Por meio do Tratado de Jaffa, Jerusalém e uma série de territórios lhe foram entregues e Frederico II se tornou rei de Jerusalém.

Sétima Cruzada
(1248-1254)
- organizada pelo rei francês Luís IX;
- o objetivo era recuperar Jerusalém que, em 1244 havia sido novamente dominada pelos muçulmanos;
- Luís IX partiu com 35 mil soldados em direção ao Egito, onde atacou Bamietta e foi feito prisioneiro. Após ser libertado, foi para a região da palestina retornando à França em 1254.
- Não satisfeito com a derrota, Luís IX organizou a oitava cruzada (1270). Ao desembarcar em Tunis, no norte da África, Luís IX faleceu vítima de uma epidemia de cólera Apenas alguns participantes dessa cruzada continuaram em direção à Palestina, mas não conseguiram alcançar seus objetivos.

Oitava Cruzada
Em 1291
- Em São João de Acre, a última fortaleza cristã da região, caia nas mãos dos muçulmanos, encerrando assim, a era das cruzadas.



Baseado em texto do site: www.klickeducacao.com.br

terça-feira, 22 de julho de 2008

Canções mais belas do mundo

É dificil não gostar,independente de gosto musical, de "What a Wonderful World" e da bela "Somewhere over the Rainbow" .
Não deixe de ver o último vídeo,o medley das duas músicas, cantado pelo cantor havaiano Israel Kamakawiwo'Ole.
Iz, como era popularmente conhecido, não viveu para ver o sucesso de sua interpretação, morreu aos 38 anos devido a complicações cardíacas e respiratórias oriundas de sua doença. Só para se ter uma idéia deste sucesso, a versão de Iz já foi usada em 17 filmes de Hollywood e em 33 seriados de TV.


What a Wonderful World - Louis Armstrong



What a Wonderful World - Rod Stewart



Joey Ramone - What a Wonderful World



Eva Cassidy - what a wonderful world


Letra
What a Wonderful World

I see trees of green, red roses too
I see them bloom for me and you
And I think to myself what a wonderful world.

I see skies of blue and clouds of white
The bright blessed day, the dark sacred night
And I think to myself what a wonderful world.

The colors of the rainbow so pretty in the sky
Are also on the faces of people going by
I see friends shaking hands saying how do you do
They're really saying I love you.

I hear babies crying, I watch them grow
They'll learn much more than I'll never know
And I think to myself what a wonderful world
Yes I think to myself what a wonderful world...

Tradução
Que mundo maravilhoso

Eu vejo o verde das arvores, rosas vermelhas também
Eu as vejo florescer para mim e para você
E eu penso comigo mesmo: que mundo maravilhoso

Eu vejo o azul do céu e o branco das nuvens
O brilho abençoado do dia, o escurecer diz boa noite
E eu penso comigo mesmo: que mundo maravilhoso

As cores do arco-íris tão belo no céu
Estão também nas faces das pessoas que passam
Vejo os amigos apertando as mãos dizendo, "Como você vai?"
Na verdade estão dizendo: "Eu amo voce!"

Eu ouço bebês chorando e os vejo crescer
Eles aprenderão muito mais do que eu já sei
E eu penso comigo mesmo: que mundo maravilhoso
É...eu penso comigo mesmo: que mundo maravilhoso...

Judy Garland - Somewhere Over The Rainbow



Eva Cassidy - over the rainbow



Sarah Vaughan - Somewhere over the rainbow




Tommy Emmanuel - Somewhere Over the Rainbow



Israel Kamakawiwo'ole - Somewhere Over The Rainbow Lyrics



Letra
Somewhere over the Rainbow

Somewhere over the rainbow
Way up high,
There’s a land that I heard of
Once in a lullaby.

Somewhere over the rainbow
Skies are blue,
And the dreams that you dare to dream
Really do come true.

Someday I’ll wish upon a star
And wake up where the clouds are far
Behind me.
Where troubles melt like lemon drops
Away above the chimney tops
That’s where you’ll find me.

Somewhere over the rainbow
Bluebirds fly.
Birds fly over the rainbow.
Why then, oh why can’t I?

If happy little bluebirds fly
Beyond the rainbow
Why, oh why can’t I?

Tradução
Além Do Arco-Íris

Em algum lugar sobre o arco-íris
Bem alto
Existe uma terra sobre a qual eu ouvi
Uma vez numa canção de ninar
Em algum lugar sobre o arco-írus
Os céus são azuis
E os sonhos que você se atreve a sonhar
Realmente se realizam
Um dia eu farei um pedido a uma estrela
E acordarei onde as nuvens estejam longe
Detrás de mim
Onde os problemas derretam como pastilhas de limão
Longe do topo das chaminés
E lá você me encontrará
Em algum lugar sobre o arco-íris
Pássaros azuis voam
Pássaros voam sobre o arco-íris
Por quê, então, porque eu não posso?
Se felizes passarinhos azuis voam
Além do arco-íris
Por quê, porque eu não posso?